“Sob forte impacto da queda dos preços do algodão no mercado internacional, atualmente abaixo de US$0,60 contra US$0,80 no pico do período de negociação, em junho de 2018, a área plantada com a pluma no Brasil, em 2020, deve ficar igual ou, no máximo, 3% maior que na safra 2018/2019, que foi de, aproximadamente, 1,6 milhões de hectares. A produção esperada para o próximo período é de três milhões de toneladas de pluma, número semelhante (+1%) ao alcançado na colheita recém-concluída, um recorde de 2,9 milhões de toneladas do produto beneficiado”, diz.
De acordo com o presidente da Abrapa, Milton Garbugio, as marcas levantadas para a safra 2019/2020 ainda são previsão, “uma vez que o plantio começa a partir de dezembro. Mas o cenário não deve se alterar muito em relação às estimativas atuais”, comenta ele, dizendo também que produtividade nas lavouras deve permanecer inalterada, ou com discreta redução (-2%), sobre o total alcançado no ano agrícola de 2018/2019, que foi de 1,768 quilos por hectare.
Para Aluísio, a discrepância entre expectativa e realidade se deve a quebras de contrato, principalmente, na China, onde os compradores questionam os valores negociados à época, ante os praticados no momento. “Até o final do ano, deveremos exportar 700 mil toneladas de algodão, contra uma previsão inicial de 900 mil”, considera.
Fonte: Agrolink Por Leonardo Gottems
Crédito: Embrapa Por Fabiano Perina