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Pragas emergentes e ocasionais são tema de debate no 12º Congresso Brasileiro do Algodão

As mesmas vantagens de clima e solo que fazem do Brasil um terreno propício para uma agricultura intensa e de amplo número de culturas também favorecem o surgimento de doenças e pragas, tanto permanentes quanto esporádicas. A frase é do professor da Universidade Estadual Paulista (Unesp), Campus Ilha Solteira, Geraldo Papa, que coordenou, nesta terça-feira (dia 27), a Sala Temática Pragas Emergentes e/ou Ocasionais, dentro da programação do 12º Congresso Brasileiro do Algodão.

Na sala temática, foram abordadas as questões relativas ao crescimento da incidência de tripes, aumento dos percevejos dos tipos castanho e marrom e a ocorrência das lesmas e caracóis. Este último assunto, abordado pelo coordenador da sala. Na sua apresentação, o professor explicou os danos causados por esses animais às plântulas, hastes e pecíolos. “Eles raspam o tecido do caule e até mesmo das folhas, causando estragos semelhantes aos dos insetos, e levando à morte das plantas”.

A ocorrência de lesmas e caracóis, classificados como pragas ocasionais, é favorecida pela umidade e matéria orgânica de plantios próximos. As formas de evitar seu aparecimento ou disseminação envolvem o controle mecânico em reboleiras e a dissecação prévia de áreas já infestadas.

O tema Percevejo castanho da raiz e percevejo marrom invasor foi abordado pela pesquisadora da Fundação de Apoio a Pesquisa Agropecuária de Mato Grosso Lúcia Vivan, que é especialista em entomologia na área do Cerrado.  Com maior crescimento registrado nos últimos anos, a tripes é considerada uma praga emergente. O assunto foi apresentado pelo professor e pesquisador Marcos Tamai, da Universidade do Estado da Bahia, Campus Barreiras.

Fonte: AgriPress

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