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Plataforma de Defesa Sanitária Animal terá mais dois módulos

Conselheiros do Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal do Rio Grande do Sul, aprovaram, em assembleia extraordinária nesta segunda-feira (21), a liberação de mais de R$ 740 mil em recursos para duas demandas ligadas à cadeia da suinocultura. Os pedidos tiveram parecer favorável na reunião do Conselho Técnico Operacional da Suinocultura do Fundo na última sexta-feira.

A primeira demanda de recursos aprovada foi de R$ 640 mil reais para a ampliação da Plataforma de Defesa Sanitária Animal do RS (PDSA). Será executado, pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), o desenvolvimento dos módulos de Gestão para a Ficha Epidemiológica Mensal de Suínos (Sui-Fem) e de Gestão e Certificação Sanitária de Granjas de Reprodutores Suínos Certificados (GRSC).

Para isso, será firmado acordo de cooperação técnica com a Fundação de Apoio à Ciência e Tecnologia da UFSM para a realização das atividades. Os módulos vão contribuir, a exemplo do que já acontece com a avicultura, “com a agilidade nos processos de certificação de granjas de reprodutores, o agendamento de coleta de amostras, consulta de resultados e a informatização de todos os processos”, afirma o presidente do Fundesa-RS, Rogério Kerber.

A outra demanda foi do Ministério da Agricultura, relacionada a um pedido de ajuda para a vacinação de suínos contra Peste Suína Clássica na área tampão no estado de Alagoas. O objetivo é proteger a área livre da doença no Nordeste brasileiro. Ceará, Alagoas e Piauí registraram casos da doença em 2019 e o Fundesa já contribuiu em uma primeira etapa para a indenização de produtores. O Mapa recebeu a doação das doses de vacina, mas precisa de recursos para o pagamento de vacinadores que precisarão alcançar mais de sete mil propriedades rurais no estado nordestino.

O Fundesa-RS irá repassar R$ 100 mil ao Mapa para a colaboração no processo. Outros fundos privados e entidades representativas também foram demandados para contribuir com a vacinação na área tampão. “Embora distante do Nordeste, o Fundesa-RS apoia o procedimento pois é fundamental garantir a sanidade da área livre de PSC, uma vez que o Rio Grande do Sul é o segundo maior produtor e exportador de carne suína do país”, afirma Kerber.

Fonte: Thais D’Avilia

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