Maior produtor de soja do Brasil, com a última safra ultrapassando 50 milhões de toneladas, o estado de Mato Grosso conquistou esse resultado devido às ótimas condições climáticas e ao “profissionalismo dos produtores”, conforme análise da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Mas esse cenário exige um alto custo por parte dos agricultores que viram nos últimos anos o manejo de plantas daninhas saltar de R$ 120 para até R$ 400 por hectare, de acordo com a Embrapa. O investimento em manejo, apesar de alto, é necessário, pois, caso não haja controle, estudos apontam que as pragas podem reduzir produtividade de soja em até 60%.
Frente a esse cenário de avanço de custos e ineficiência das atuais soluções para o controle de plantas daninhas, a Sumitomo Chemical, uma da principais empresas de pesquisa e desenvolvimento do mundo, lançou o herbicida ZethaMaxx® Evo, uma revolução no manejo da praga.
“São diversos os impactos provocados pelas plantas daninhas. Além da matocompetição direta por luz, água, nutrientes e espaço, algumas espécies exercem efeito alelopático, liberando substâncias que inibem o crescimento da soja. Também comprometem a eficiência da colheita e ainda funcionam como hospedeiras de pragas e doenças, ampliando os riscos para a lavoura”, explica Luciano Teixeira, gerente de Produto Herbicida da Sumitomo Chemical.
As principais plantas daninhas que afetam a soja não apenas em Mato Grosso, mas na região do Cerrado são capim-amargoso (Digitaria insularis), capim-pé-de-galinha (Eleusine indica), vassourinha-de-botão (Borreria spp.), trapoeraba (Commelina benghalensis), caruru (Amaranthus spp.) e erva-quente (Spermacoce latofolia).
ZethaMaxx® Evo
A nova solução da Sumitomo Chemical, o herbicida premium ZethaMaxx® Evo, representa a terceira geração da molécula Flumioxazina, originalmente desenvolvida pela companhia. Agora, em uma formulação inédita, a molécula está associada a outros ativos que, em conjunto, oferecem três distintos mecanismos de ação: inibição da acetolactato sintase (ALS), atuação sobre a protoporfirinogênio oxidase (PPO) e interferência na síntese de ácidos graxos de cadeia muito longa (VLCFA). O resultado é um herbicida altamente eficaz e seletivo, com maior efeito residual e amplo espectro de controle — incluindo espécies de difícil manejo como capim-pé-de-galinha, capim-amargoso, vassourinha-de-botão, buva, caruru e trapoeraba — especialmente desenvolvido para o uso em pré-emergência da cultura da soja.
Sua formulação inovadora reúne, de forma estável, uma alta carga de três ativos, garantindo a preservação e o máximo aproveitamento do potencial do produto, desde a formulação até o controle efetivo das plantas daninhas.
Segundo Luciano Teixeira, o lançamento do ZethaMaxx® Evo oferece ao produtor uma ferramenta estratégica de manejo preventivo, essencial para reduzir a pressão de seleção e prevenir casos de resistência, ao incorporar ativos distintos daqueles utilizados em dessecação e controle pós-emergência. “O produto proporciona maior eficácia, flexibilidade e segurança no manejo de plantas daninhas, reunindo em um único herbicida três mecanismos de ação, o que o torna uma solução extremamente sustentável. Além disso, a adoção de um pré-emergente inovador como o ZethaMaxx® Evo pode reduzir a necessidade de intervenções em pós-emergência — seja em número de aplicações ou quantidade de produtos, dependendo do nível de infestação — garantindo excelente relação custo-eficiência para o agricultor”, explica o gerente de Produto Herbicida da Sumitomo Chemical.
Com ação de controle residual prolongada, o ZethaMaxx® Evo reduz significativamente a matocompetição nas fases iniciais da lavoura, favorecendo um melhor arranque da cultura e protegendo o potencial produtivo. Tem ainda ação de controle em folhas largas e gramíneas.
O ZethaMaxx® Evo deve ser pulverizado em pré-plantio ou semeadura da cultura da soja, para o controle de plantas daninhas no sistema aplique e plante.
Fonte: Luis Fernando Duarte | Pg1
