Produtores preparados e que fazem uma gestão estratégica do próprio negócio já estão de olho na próxima safra. Nesta fase, o manejo do solo assume papel central, sendo determinante para a eficiência produtiva, rentabilidade e sustentabilidade. Entre as tecnologias que vêm ganhando adesão no campo está o uso de remineralizadores, como o Fino de Micaxisto (FMX) – insumo nacional e natural que contribui para a melhoria das propriedades químicas, físicas e biológicas do solo.
Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a safra 2025/26 tem projeções otimistas, com possibilidade de novos recordes em culturas como soja e milho. Para alcançar esses resultados, no entanto, as escolhas realizadas agora, no período de pré-plantio, são decisivas.
“O primeiro passo é a análise de solo. A partir dela, é possível entender as reais necessidades da área e construir uma estratégia de correção e adubação alinhada com a realidade do produtor”, explica o engenheiro agrônomo e coordenador de P&D da Tratto Agro, Wallace Luz.
De acordo com o profissional, entre as alternativas utilizadas para o preparo de solo, os remineralizadores brasileiros ganham cada vez mais adesão no campo. Esses insumos são ricos em potássio, cálcio, magnésio e outros nutrientes que contribuem para a regeneração do solo. “O FMX, por exemplo, não contém cloro, o que o torna ideal para manter a microbiota do solo ativa e saudável. Isso favorece o desenvolvimento das raízes, aumenta a resistência das plantas e contribui para lavouras mais equilibradas e produtivas”, detalha Wallace.
Outro diferencial está na rentabilidade, por ser um insumo nacional, os remineralizadores não sofrem variação cambial como os fertilizantes importados, o que permite maior previsibilidade no custo de produção. “Além de melhorar o desempenho das culturas, ele reduz a dependência externa e o impacto do dólar no bolso do produtor”, reforça o agrônomo.
Manejo consciente e escalável
A recomendação dos especialistas é iniciar o uso dos remineralizadores em áreas menores, como forma de teste e comparação. “Começar por uma área da propriedade permite observar os efeitos do manejo sustentável na prática. Com os resultados, o produtor ganha segurança para ampliar o uso nas próximas safras”, sugere Wallace.
Fonte: Leydiane Alves