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Peste suína pode encurtar guerra comercial, diz analista

Acredita-se que a China tenha abatido mais de 40.000 porcos e, por isso, pode precisar do fornecimento dos EUA

Os casos de peste suína africana que se espalharam pelo mundo e, principalmente, na China, podem fazer com que as negociações para o fim da disputa comercial entre os asiáticos e os Estados Unidos se aprecem. De acordo com informações publicadas no portal Agriculture.com, a China pode precisar recorrer aos norte-americanos para conseguir suprir sua alta demanda de carne de porco.

Como a doença não possui cura, a única alternativa para tentar erradicar a peste é promover o sacrifício dos animais doentes e também daqueles que possivelmente estejam contaminados. Estima-se que haja entre 400 e 500 milhões de suínos na China, aproximadamente 20% residem em grandes fazendas e 80% da população de suínos está localizada em propriedades menores.

Nesse cenário, acredita-se que o país asiático tenha abatido mais de 40.000 porcos, o que pode não representar um número tão grande em escala global. No entanto, apesar de a China ser o maior produtor de suínos do mundo, também precisa importar grande parte desse mantimento de outros países.

A maioria das entregas de carne de porco para a China vem da União Europeia, dos Estados Unidos e do Canadá. Os EUA poderiam potencialmente se tornar um fornecedor muito maior, já que a União Europeia tem espaço limitado para o crescimento do rebanho existente e o Canadá tem as mesmas questões logísticas e a maior parte de sua produção de suínos já é exportada.

“No entanto, se tornar um evento não recorrente, os preços poderiam cair de sua recente alta de cerca de US$ 20,00, o que dificultaria as transações. Atualmente, o mercado está em uma encruzilhada. Se as doenças aumentam, os preços podem estar a caminho de explodir”, conclui.

Fonte: Agrolink Por Leonardo Gottems

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