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Pesquisas apontam que biotecnologia na nutrição animal aumenta peso e conversão alimentar de aves e suínos

A biotecnologia está transformando a produção de alimentos para animais, oferecendo soluções inovadoras que melhoram a digestibilidade e eficiência alimentar. Os aditivos biotecnológicos, como probióticos, acidificantes, enzimas e intensificadores de absorção, têm a capacidade de fazer com que os animais extraiam mais nutrientes da ração, que não podem ser digeridos naturalmente. Esses aditivos melhoram a saúde intestinal dos animais, tornando-os mais resistentes e adaptados a diferentes desafios ambientais.

As enzimas desempenham um papel crucial na nutrição animal, aumentando a digestibilidade dos nutrientes, reduzindo os problemas antinutricionais presentes nas matérias-primas. O uso de enzimas pode melhorar os índices zootécnicos e reduzir o custo de formulação da ração, mantendo o desempenho dos animais.

José Luiz Schneiders, Gerente de Serviços Técnicos da Kemin, falou sobre os avanços e os benefícios da biotecnologia para a nutrição animal e citou pesquisas feitas com o LYSOFORTE Extend, um intensificador de absorção de nutrientes da Kemin, além de destacar a ação do produto no mercado de aditivos. “O LYSOFORTE Extend atua nas três etapas da digestão de lipídeos: emulsificação, hidrólise e absorção. Estudos mostram que ele também melhora a digestibilidade de outros nutrientes além da fração lipídica da dieta e melhora integridade intestinal, através de expressão genômica”, diz Schneiders.

Em frangos de corte, de 1 a 42 dias de idade, o uso de 500g/t de LYSOFORTE Extend “on top” aumentou o peso ao abate em 83g. Quando utilizado com reformulação, permitiu a redução de 11 a 19 kg de óleo de soja, mantendo o mesmo peso ao abate dos animais do controle positivo (aproximadamente 3,47kg).

A nutrição de precisão é uma tendência crescente na produção animal. Nutrir com precisão é saber utilizar ferramentas que ajustem a qualidade e níveis nutricionais das matérias-primas. As enzimas são fundamentais nesse contexto, pois aumentam a digestibilidade total dos ingredientes e corrigem a variabilidade nutricional, especialmente em ingredientes de origem animal. “Quando o animal utiliza os nutrientes de forma mais efetiva, ele excreta menos nutrientes, reduzindo a produção de gases que atingem a atmosfera,” explica Schneiders. Isso torna as enzimas ferramentas importantes.

O especialista destacou que a utilização de ingredientes alternativos nas formulações de ração é uma tendência futura, com a biotecnologia desempenhando um papel crucial. “Estamos investindo em pesquisas para desenvolver produtos que forneçam qualidade, segurança e desempenho. Ingredientes como milheto, sorgo e DDGS (grãos secos de destilaria com solúveis) estão sendo cada vez mais utilizados, e a Kemin está na vanguarda dessas pesquisas”, finalizou.

Fonte: Mariana Cremasco

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