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Pequena Central Hidrelétrica é apresentada como alternativa para amenizar problemas no Rio Taquari

Produtores rurais vão elaborar plano de ação junto à Famasul para amenizar impactos ambientais

As questões ambientais ligadas ao assoreamento do Rio Taquari que se arrastam por décadas, sem alternativas concretas, fez com que produtores rurais, na sede do Sindicato Rural de Campo Grande, Rochedo e Corguinho (SRCG). O investimento privado em Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) foi apresentado como alternativa para amenizar impactos.

“A ideia é incentivarmos o investimento privado, mas com o apoio do Estado. Assim conseguimos trabalhar no tratamento das bacias hidrográficas, com a PCH, um tipo de barragem pequena, com certo desnível que bloqueia parte da sedimentação. Com isso beneficiamos diretamente o planalto e amenizamos impactos à planície, além de proporcionar empregos, arrecadação para o Estado e renda ao produtor rural, um tripé fundamental para o sucesso na preservação do ambiente”, explica o presidente do SRCG, Alessandro Coelho.

A alternativa foi apresentada pelo técnico Pedro Dias, da Associação Brasileira de PCHs e CGHs. Também participaram da reunião representantes da BPW, Famasul, OAB/MS, Agwa Soluções Sustentáveis e Imasul.

Representando a BPW, a produtora rural Terezinha Cândido, explicou que toda proposta para evoluir nas questões ambientais, são bem vindas. “Precisamos fazer alguma coisa. Estamos dispostos a nos reunir e começarmos a dar passos para frente. Temos um diferencial nesse momento, um governo com intenção de fazer alguma coisa pela produção e pelo meio ambiente, a fim de sair do discurso e partir para atitude”, pontua Terezinha.

O ex-deputado estadual, Júnior Mochi, também participou da reunião e elencou os principais problemas. “Áreas degradadas, manejo inadequado do solo e a falta de matas ciliares causam o problema. Um professor certa vez me falou que o Rio Taquari nasceu para ser assoreado, mas em seu processo natural, uma vez que ele nasce no planalto e desce para a planície, como difluente. Mas o homem acelerou esse processo. Soluções práticas e concretas, não aconteceram até o momento”.

Representando o Governo do Estado, via Imasul, Ricardo Eboli, destacou que isso só vai se resolver quando houver um programa específico para a problemática. “Precisamos de um grupo perene, técnico e criar consciência sobre as questões técnicas. Estamos em um momento fácil para mexer, com pouco recurso conseguimos. E qualquer iniciativa neste momento, é bem-vinda”, sinalizou Éboli.

Todos que participaram da reunião contribuirão para o plano de ação que será apresentado à Famasul, com a finalidade de dar andamento em estágio estadual e legal.

Fonte/ Crédito: Agro Agência

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