Uma batata chips sequinha, dourada e sempre fresquinha. Quem gosta de abrir um pacotinho de batata chips e se deliciar nem imagina que, por trás das batatinhas LAY’S® há muita ciência no desenvolvimento das sementes e no cultivo dos tubérculos, além de um processo produtivo que prima pela qualidade e segurança na fábrica.
As batatas LAY’S® são resultado do investimento e do trabalho de um time de cientistas e agrônomos(as) da PepsiCo de várias partes do mundo e são desenvolvidas para terem um formato mais ovalado, maior teor de amido e menos água. Além disso, o tubérculo é selecionado para ter mais resistência a doenças, necessitar de menos insumos agrícolas e menos recursos naturais. Outra preocupação do desenvolvimento das variedades é a de que tenham um menor ciclo de produção e maior tolerância à mecanização e à estocagem. “Desenvolvemos tudo isso e ainda buscamos ter plantas de maior produtividade, rendendo hoje uma colheita de cerca de 32,5* toneladas por hectare.”, afirma a gerente de agronegócio e responsável pela cadeia de semente da PepsiCo Brasil, Natália de Oliveira.
“A PepsiCo tem como estratégia a utilização de variedades próprias de batata para sua produção de LAY’S®, RUFFLES® e da batata-palha ELMA CHIPS®, que são chamadas de FRITOLAY® e desenvolvidas e patenteadas pela companhia”, esclarece Natália. “As batatas da variedade FRITOLAY® possuem atributos que vão conferir mais sabor e menor amargor aos chips, além de mais crocância, coloração mais clara na fritura e a capacidade de manter o frescor por mais tempo. Também buscamos um cultivo com menor uso de insumos agrícolas, visando uma produção mais sustentável, com maior segurança aos trabalhadores rurais e com mais qualidade para os nossos consumidores”, enfatiza Natália.
O desenvolvimento da batata dos sonhos
O processo de triagem das melhores batatas-semente da PepsiCo começa no Centro de Pesquisas da PepsiCo, em Rinhelander, Wisconsin, nos Estados Unidos. “Nesta etapa, é observado o comportamento das plantas durante o cultivo e selecionadas aquelas que apresentam melhores características agronômicas e industriais, isto é, são mais saudáveis, com melhor produtividade, adaptação ao clima da região onde serão plantadas e resistência às pragas”, explica a agrônoma. Este processo de seleção clássica leva em média sete anos e, a partir daí, todas as demais etapas são realizadas no Brasil.
Chegando ao país, após um período preventivo de quarentena, as plântulas -, como são chamadas as mudinhas de batata-semente – são multiplicadas em um laboratório, ficando uma matriz estocada em nosso Banco de Germoplasma, em Minas Gerais. No local também são realizados:
- A multiplicação das plântulas;
- O cultivo em estufa para a produção de mini tubérculos (batatinhas semente);
- Colheita e envio destes minis tubérculos aos produtores de batata
- Plantio para a multiplicação em campo em larga escala.
Qualidade do campo ao pacote
Atualmente, quatro produtores parceiros da PepsiCo produzem sementes de batata e um parceiro é exclusivamente sementeiro. A empresa oferece visitas técnicas, eventos para troca de experiências e apoio para a implantação de novas tecnologias aos sementeiros. A PepsiCo não vende batata-semente, mas cede as plantas patenteadas para multiplicação nos sementeiros e faz o controle dessa produção com visitas regulares. “A vantagem para a empresa é a de receber uma batata de melhor qualidade dos produtores rurais, enquanto para eles é mais vantajoso trabalhar com uma variedade mais produtiva. Para os sementeiros, a venda é garantida, pois eles só produzem a quantidade de batatas-semente que for encomendada”, detalha Natália.
O modelo de negócio consolidou a PepsiCo e suas marcas no mercado brasileiro, com RUFFLES® sendo a batata chips número um do Brasil**. Atualmente, a empresa conta com 25 produtores de batata parceiros distribuídos em seis estados do país: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Minas Gerais e Goiás. Assim, é possível realizar uma produção nas diversas épocas do ano e praticamente todos os dias estar colhendo batata para a produção de snacks. Hoje a produção de batata também é rastreada de ponta a ponta da cadeia produtiva, com mapeamento feito por sensores de solo, drones e aplicativos de acompanhamento da produção, os diários de campo, em tempo real.
A PepsiCo mantém ainda uma parceria com quatro agricultores que oferecem suas fazendas como local para demonstração de boas práticas. Nesses locais, ocorrem experimentos agronômicos em conjunto com institutos de pesquisa e universidades. Além disso, todos os anos a PepsiCo realiza eventos que reúnem especialistas, fornecedores de insumos e tecnologias, produtores de batata e o time técnico da empresa para trocas de conhecimento e experiência em torno de um objetivo comum: cultivar e produzir a melhor batata para chips possível, por meio de práticas mais eficientes e regenerativas para o planeta – são eventos como o Field Day, as Demo Farms, entre outros.
Fonte: Letícia Feix
