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Pecuaristas podem aumentar eficiência produtiva com uso de genética melhorada

Produzir mais na mesma área tem sido o mote das fazendas de gado de corte nas últimas décadas. Com a ascensão dos programas de melhoramento genético, a partir da década de 1990, o peso médio de abate de bovinos subiu de 17@ para as atuais 20@ e há espaço para crescer mais.

Segundo Lucas Motta, gerente comercial da Agropecuária Jacarezinho, líder no fornecimento de touros geneticamente superiores, de acordo com dados do ranking TOP 100, o foco atual do criador de bovinos de corte que deseja vencer na atividade deve ser a “pecuária de ciclo curto”. Para tanto, usar touros melhoradores é o caminho.

Reprodutores oriundos de programas de melhoramento genético são capazes de transmitir à progênie características diretamente relacionadas à eficiência produtiva. Dentre as principais, é possível destacar precocidade (sexual e de abate), conformação e qualidade de carcaça, além da maior velocidade de ganho em peso em regime de pasto.

“Ao longo das últimas três décadas, os avanços da pecuária brasileira são notórios. Reduzimos a idade de abate de uma média de cinco para três anos. Também vemos fazendas que investem constantemente em melhoramento genético do rebanho terminando gado de corte entre os 18 e 24 meses de idade, com peso de 20 arrobas. Esses são números comprovados obtidos pelos clientes da Agropecuária Jacarezinho em todo o Brasil”, observa o gerente comercial.

Outro ponto que evoluiu substancialmente na seleção da raça Nelore é a fertilidade das matrizes. Os reprodutores comercializados com a marca AJ – as iniciais da Agropecuária Jacarezinho – são filhos de novilhas superprecoces, prenhes entre 10 e 14 meses de idade, enquanto a média nacional luta para sair dos 36 meses.

Por ser um atributo de alta herdabilidade, centenas de pecuaristas vêm colhendo estes resultados que surpreendem até mesmo pesquisadores da Universidade de São Paulo. Eles acompanham o trabalho realizado na fazenda no intuito de desvendar os fatores determinantes da fertilidade em novilhas pré-púberes.

“Da gestação à reprodução ou ao abate, o encurtamento do ciclo produtivo define a eficiência e a lucratividade do sistema de produção, melhorando a rentabilidade das fazendas, pois os animais aumentam a produtividade apenas investindo-se em boa genética e fornecendo a nutrição adequada”, pontua Motta.

Feira de touros no Mato Grosso e Mato Grosso do Sul

Hoje, segundo aponta Motta, a Agropecuária Jacarezinho pode ser considerada referência nacional. A propriedade detém um rebanho estimado em 100 mil cabeças Nelore, distribuídas em cinco unidades localizadas nos estados da Bahia, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Cem por cento do gado é rastreado do nascimento à comercialização pelo SISBOV (Sistema Brasileiro de Identificação Individual de Bovinos e Bubalinos).

Desse total, 25 mil são fêmeas em avaliação no programa da CIA de Melhoramento, um dos mais conceituados do País e responsável pelas predições genéticas e a emissão do Certificado Especial de Identificação e Produção (CEIP), selo concedido pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) aos 30% melhores animais de cada safra.

O processo é favorecido pelo correto manejo das pastagens, essencial ao ganho de peso, e pela integração lavoura-pecuária (ILP), de onde sai boa parte do alimento fornecido aos touros durante o período mais crítico do ano. “Convido os pecuaristas para conhecerem parte dessa estrutura durante nossa feira de touros na Fazenda São Marcelo, em Juruena, no Mato Grosso, no dia 29 de abril, e na Fazenda Novo Horizonte, em Coxim, no Mato Grosso do Sul, em 3 de junho, quando será possível adquirir touros melhorados com condições especiais”, conclui o gerente comercial da Agropecuária Jacarezinho.

Fonte:  Robson Rodrigues

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