Aconteceu na última semana, um Dia de Campo que celebrou oficialmente o início das atividades do frigorífico da Ramax, em Cachoeira Alta, interior de Goiás. A unidade que foi totalmente reestruturada e passa a ter a liderança da RAMAX-Group, já está habilitada para o mercado externo e tem a meta de abater diariamente 500 cabeças. Com a operação, a multinacional quer alavancar a pecuária do estado, contribuindo principalmente com a economia local, gerando novos empregos, mais competitividade e melhores oportunidades para os produtores goianos.
Durante a abertura do evento, que contou com a presença de pecuaristas da região, autoridades locais, e também representantes da indústria, o CEO da empresa, Magno Gaia, reforçou o compromisso da empresa com a região. “O Estado de Goiás possui um rebanho bovino de 22,7 milhões de animais, porém há espaço para crescer ainda mais. A nossa chegada aqui é para justamente motivá-los a continuar investindo na atividade com uma parceria que gere resultados e lucros para todos”, destacou.
Valorização do produtor local
Nessa estratégia de crescimento em Goiás, a RAMAX-Group aposta na aproximação com os produtores, criando uma relação de confiança e diálogo para gerar crescimento a pecuária brasileira, goiana e de Cachoeira Alta. “A missão é trazer uma nova alternativa, com uma unidade industrial moderna com mais alto nível de atenção às exigências sanitárias, cumprindo aquilo que determina as normas do Ministério da Agricultura”, diz Gaia.
Com esse padrão de organização, a unidade poderá atender as necessidades dos clientes internacionais. “Cerca de 70% da produção de Cachoeira Alta será destinada à exportação, com os 30% restantes voltados ao mercado interno, especialmente cortes como picanha, alcatra, contrafilé e filé mignon, que têm maior valorização no Brasil. Assim, seremos melhor remunerados nessas vendas e queremos ampliar essa valorização aos pecuaristas. Incentivando-os com uma concorrência leal”, destacou o CEO.
Além da modernização e retomada da operação, a unidade goiana já está habilitada para exportar ao Chile e a países do Oriente Médio, e trabalha para obter aprovações para os Estados Unidos, Indonésia, Japão e China, que são mercados com alto padrão de exigência sanitária, mas com grande potencial de receita. “Enxergamos um enorme potencial em Cachoeira Alta para os próximos anos. Este frigorífico já nasce exportando para importantes mercados”, destaca o Gaia.
Ainda segundo reforçou o executivo, toda essa valorização do produtor local refletirá diretamente também em ganhos para o município. “Cada boi abatido no frigorífico vai gerar muitos benefícios para Cachoeira Alta, com mais dinheiro movimentando o comércio, não só do agro, mas também supermercados, restaurantes, bares, setor de transporte”, entre outros. Esses são os ganhos que uma agroindústria séria proporciona aos munícipes incentivando-os a aproveitar as oportunidades na própria região”, reforçou.
O Dia de Campo
Além de muita troca de conhecimento, diálogo, música sertaneja raiz e o churrasco com o selo de qualidade Ramax, com os principais cortes da marca, o Dia de Campo em Cachoeira Alta se destacou por ser um encontro de aprendizado com palestras sobre o mercado pecuário. O evento teve a chancela da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (ABIEC) com a presença ilustre do presidente emérito da entidade e atualmente consultor, Antônio Camardelli, que discursou sobre a importância de diversificar mercados para a eficiência do frigorífico.
Finalizou a grade da programação a médica veterinária Laura Rezende, especialista em gestão de riscos do Itaú BBA. Com o tema do pasto à bolsa, a palestrante reforçou a importância de garantir lucro e reduzir os riscos na pecuária de corte. “Gestão de riscos é o conjunto de atividades coordenadas para dirigir e controlar as incertezas do negócio, identificando-os e estabelecendo estratégias para minimizar potenciais efeitos negativos e maximizar resultados na atividade”, finalizou a especialista.
Fonte: Kassiana Bonissoni