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Parasitas comprometem a saúde e desafiam a produção de carne e leite

Os parasitas representam uma das principais ameaças à saúde animal dos bovinos, impactando significativamente a produtividade e a rentabilidade da pecuária. De acordo com o médico-veterinário Renato Coser, gerente de vendas da unidade grandes animais da Syntec, “esses organismos podem ser internos, como vermes gastrointestinais, ou externos, como carrapatos e moscas, e provocam uma série de problemas que resultam em pesados prejuízos financeiros para os produtores.”

Um dos efeitos mais preocupantes da infestação parasitária é a redução do ganho de peso dos animais. “O comprometimento da saúde geral devido aos parasitas compromete a eficiência alimentar, pois os animais não conseguem converter os nutrientes da alimentação em massa corporal de maneira eficaz. Isso se reflete em menores índices de produção de carne, afetando diretamente o bolso do produtor”, explica o especialista.

Outro impacto significativo envolve a fertilidade. “A presença de parasitas compromete a condição reprodutiva dos animais, resultando em taxas de natalidade mais baixas devido ao atraso do cio de fêmeas. Isso não apenas reduz o número de bezerros no rebanho, mas também afeta a produção de leite da propriedade”, alerta Renato.

Não bastassem esses problemas, os parasitas são vetores de doenças que requerem tratamento veterinário, aumentando os custos com medicamentos e cuidados. A resistência a antiparasitários é um problema crescente e impõe novos desafios, demandando investimentos em estratégias de controle e manejo mais eficazes.

“Por todos esses fatores, os prejuízos econômicos relacionados a infestações parasitárias são consideráveis. Além dos custos diretos associados à saúde dos animais, há perdas indiretas, como diminuição da qualidade da carne e redução da produção do leite. A adoção de estratégias de manejo integrado, que incluem o controle de parasitas e a melhoria das condições de manejo e alimentação, é essencial para mitigar esses efeitos e garantir a sustentabilidade da produção pecuária”, conclui o veterinário.

Fonte: Gabriela Carvalho – Texto Comunicação Corporativa

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