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Ovinocultores do Planalto Norte participam de Encontro Regional

As quatro turmas do Programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) na área de ovinocultura do Planalto Norte catarinense estiveram reunidas, recentemente, em encontro regional que discutiu as tecnologias e biotecnologias aplicadas para melhorar a eficiência e os índices reprodutivos do rebanho. A iniciativa é do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Santa Catarina (Senar/SC), órgão vinculado à Federação da Agricultura e Pecuária do Estado (Faesc), em parceria com os Sindicatos Rurais dos municípios (Sindicato de Canoinhas, Papanduva, Mafra e de São Bento do Sul).

O evento ocorreu na Cabanha Serra Alta, em Canoinhas, e contou com a participação de mais de 80 produtores dos seguintes municípios: Mafra, Itaiópolis, Doutor Pedrinho, Papanduva, Monte Castelo, Major Vieira, Três Barras, Canoinhas e Bela Vista do Toldo. Estiveram presentes o presidente do Sindicato Rural de Papanduva Miguel Iankoski, o presidente do Sicoob Papanduva Izeo Pitt, a supervisora regional do Senar/SC Carine Weiss, a supervisora técnica da ATeG, Taiane Caroline Plautz Pscheidt, técnicos da ATeG, entre outras lideranças.

 “Buscamos demonstrar todas as biotecnologias da reprodução para tornar as propriedades ainda mais eficientes e estrategistas, ou seja, com o manejo reprodutivo bem planejado e elaborado. Além de aproveitar as melhores épocas do ano com quantidade abundante de pastagem, a iniciativa também possibilita a oferta de animais nas entre safras, incrementando o preço do kg da carne pago ao produtor”, explica Taiane.

O evento contou com quatro estações de palestras e os participantes foram divididos em quatro grupos para melhor aproveitamento da didática e das práticas realizadas. A primeira estação abordou o “Checklist de uma propriedade eficiente” e foi conduzida pela técnica de Campo Laura Muniz Arruda Pereira. A segunda, sobre “Custo da implantação de três partos em dois anos”, foi apresentada pela técnica de campo Rafaela Teixeira e a terceira foi apresentada pela técnica de campo Alana Castilho que falou sobre os “Protocolos Hormonais”.

Por fim, “Melhoramento Genético” foi o foco da apresentação do técnico de campo Sérgio Kluppel de Lima. A programação contou, ainda, com palestra sobre as “Biotecnologias da reprodução” com o médico-veterinário especialista em inseminação em ovinos, Mathias Mendes Araújo. “Com essas atividades foi possível mostrar toda a organização da propriedade para buscar ainda mais melhores resultados, tanto zootécnicos como financeiros, além de obter viabilidade de acordo com cada realidade”, finaliza Taiane.

ATEG OVINOCULTURA DE CORTE NO ESTADO

O Programa ATeG em ovinocultura de corte iniciou em 2016 e oportunizou atender 819 produtores. Neste ano, foram capacitados 16 grupos com 454 participantes em 80 municípios. Além do segmento de ovinocultura de corte são beneficiadas com a ATeG outras nove cadeias produtivas: agroindústria; agroindústria apícola; apicultura; bovinocultura de leite; bovinocultura de corte; fruticultura; maricultura; olericultura; e piscicultura.

De acordo com o presidente do Sistema Faesc/Senar-SC, José Zeferino Pedrozo, desde 2016, quando os primeiros grupos começaram a ser atendidos, o programa capacitou mais de 12.100 produtores rurais de vários segmentos em 290 municípios. Ele avalia os resultados de forma positiva e realça que as propriedades catarinenses se tornaram excelentes exemplos de empreendedorismo e inovação no campo. “Os significativos resultados são realidade porque o produtor está cada vez mais interessado em obter conhecimentos e porque contamos com a dedicação de eficientes equipes e excelentes parceiros em todas as áreas”.

O superintendente do Senar/SC, Gilmar Antonio Zanluchi, destaca que as metas do programa incluem buscar a eficiência e a eficácia para elevar a renda e a produtividade dos produtores, elaborar o planejamento estratégico das propriedades e capacitar os trabalhadores para o empreendedorismo e a gestão dos negócios. “Os produtores assistidos recebem a visita do técnico uma vez por mês, além de acompanhamento contínuo a distância e isso tem sido essencial para conquistar avanços em produtividade e gestão”.

A coordenadora da ATeG SC, Paula Coimbra Nunes, observa que, com o programa, o produtor explora novas ferramentas que potencializam o crescimento de seus negócios. “São dois anos de acompanhamento para aprimorar as técnicas e o gerenciamento, tornando a produção mais eficiente e lucrativa. As atividades são realizadas com grupos de 25 a 30 produtores organizados de acordo com a cadeia produtiva. É gratificante saber que os produtores valorizam e aproveitam essa oportunidade que hoje é motivo de orgulho para todos os envolvidos na concretização do programa”, conclui Paula.

Fonte: MB Comunicações

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