Discussões sobre o terceiro salto da bioeconomia tropical sustentável abrem seminário do Fórum do Futuro
Com o tema “O terceiro Salto da Bioeconomia Tropical Sustentável”, teve início o “Seminário Internacional Os Desafios da Ciência em Novo Pacto Global do Alimento”, no âmbito do projeto Biomas Tropicais
O evento,terá, no total, 11 painéis e mais de 50 palestrantes, que participam de debates com o objetivo de contribuir para aproximar o conhecimento já produzido pela academia e por instituições de Ciência, da realidade de projetos de repercussão econômica e social.
O primeiro debate, que teve como foco central entender como o Brasil e os povos tropicais podem dobrar a produção de alimentos até 2040, sem promover novos desmatamentos, contou com a participação do diretor Geral da Esalq/USP e conselheiro do Fórum do Futuro, Durval Dourado e, também, do ex-presidente da Embrapa e atual conselheiro do Fórum do Futuro, Silvio Crestana.
Na ocasião, os palestrantes falaram da importância de se produzir mais alimentos, para alimentar um mundo que beira à fome, e como é necessário o cuidado com uma produção que alinhe sustentabilidade, conectada com o meio ambiente e as novas demandas.
A cobertura completa do painel pode ser conferida em: https://www.forumdofuturo.org/
Combate à fome e redução da desigualdade nos povos tropicais
No segundo debate foi levado em consideração o papel da Agricultura Tropical sustentável na mitigação da fome e na contenção da ampliação do déficit alimentar da população global. O debate contou com a apresentação do ex-Ministro da Agricultura e conselheiro do Fórum do Futuro, Roberto Rodrigues; do professor da Universidade de São Paulo, Samuel Giordano; e do economista-chefe do Banco Mundial para Agricultura na África, Diego Arias.
A cobertura completa do painel pode ser conferida em: https://www.forumdofuturo.org/
Desafios de levar as tecnologias para a o dia a dia da sociedade
O terceiro debate da manhã teve como tema a ciência e a sociedade, com foco em intensificar o protagonismo da ciência nos processos de desenvolvimento sustentável, com a ampliação dos serviços prestados pelo conhecimento à sociedade.
Os debates se focaram em responder uma pergunta central: como superar o “Vale da Morte”, que separa as pesquisas e tecnologias desenvolvidas nas universidade e o dia a dia da sociedade, principalmente no cenário brasileiro.
Para o debate participaram o Presidente do CNPq e coordenador Científico do Fórum do Futuro, Evaldo Vilela, o pesquisador do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos, Thyrso Vilela, o gerente nacional de produtividade do SEBRAE Nacional, Cesar Rissette e o coordenador-Geral de Ciência para Bieconomia do MCTI, Bruno Nunes.
A cobertura completa do painel pode ser conferida em: https://www.forumdofuturo.
Segundo dia de debates – 16/06
8h – Painel 3: Os avanços do controle biológico de pragas – Cenário 2030.
9h – Painel 4: Diálogo Ciência e Sociedade – Um desafio global.
10h – Painel 5: Um novo olhar sobre a Caatinga.
11h – Painel 6: Diversificação produtiva – Sinalização do potencial de desenvolvimento sustentável dos polos demonstrativos do projeto Biomas.
13h – Painel 7: Rastreabilidade, monitoramento e cidadania – Certificação e transparência como ferramenta dos negócios sustentáveis.
14h – Painel 8: “Tropical Academy” – a produção de conhecimento para a fundamentação científica e para a formação básica destinadas a alavancar o desenvolvimento da bioeconomia tropical sustentável.
15h – Painel 9: Mais um sonho possível: erguer a maior floresta plantada do planeta.
16h – Painel 10: Preservação, conservação e reabilitação dos ecossistemas regionais.
17h – Painel 11: Solos e descarbonização.
Projeto Biomas Tropicais
O Projeto Biomas Tropicais é coordenado pelo Instituto Fórum do Futuro, presidido pelo Professor Alysson Paolinelli, e conta no seu núcleo central com a parceria de instituições como o CNPq, a Embrapa, a Universidade de São Paulo (ESALQ), as Universidades Federais de Lavras e Viçosa, o Centro de Gestão de Estudos estratégicos, o SEBRAE e a FGV-Agro, além de inúmeras instituições regionais em cada um dos biomas estudados. A experiência deve desenvolver alternativas para a integração da ciência, energia, natureza e alimentos, criando uma sinergia entre essas áreas e dando grande ênfase a ações sustentáveis.
A concepção do Projeto Biomas começou há oito anos e a implantação teve início em meados de 2019, no Polo Demonstrativo dos Cerrados, em Rio Verde (GO). Agora estão sendo iniciados os trabalhos na Amazônia e na Caatinga.
Fonte: Biomas Tropicais