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O campo é digital!

Tecnologias impactam no dia a dia do produtor rural e tornam a rotina no campo mais dinâmica, sustentável e competitiva

O Brasil é o país do agronegócio. Deixando de lado a ideia do pecuarista sentado em seu banquinho de ordenha para tirar leite da vaca, ou do agricultor que faz a coleta manual na horta plantada perto de casa, o agronegócio nacional tem sido rápido em adotar tecnologias que revolucionam o dia a dia do campo e agregam maior robustez ao setor.

O campo acompanha cada vez mais o ritmo dos grandes centros quando o assunto é negócio, o que faz com que o produtor preze por maior agilidade e menor burocracia nos seus processos, buscando por soluções simples e eficazes para gerenciar o dia a dia da fazenda e ter maior retorno financeiro.

Se antes muito da tecnologia se limitava à tela de um computador em um local fixo da fazenda, hoje ela está em sensores espalhados pela propriedade, nos tanques de leite, laboratórios portáteis, e especialmente no smartphone na palma da mão dos peões, técnicos e gerentes que lidam diretamente com as adversidades do campo.

Gestão dinâmica e atenta

Uma boa gestão é a base de sucesso para qualquer fazenda. Foi-se o tempo em que a gestão era feita apenas no escritório da propriedade e através de planilhas, a utilização de softwares cada vez mais modernos vem possibilitando uma gestão mais dinâmica e que acompanha de perto os acontecimentos da propriedade.

De versões para smartphones até modelos que não precisam de internet o tempo todo para funcionar, os softwares têm se reinventado para fornecer ao gerente da fazenda e ao produtor rural informações mais consistentes e que embasam as melhores tomadas de decisão nas esferas nutricional, de sanidade e financeira da propriedade.

Nos softwares mais específicos para a pecuária de corte, além de acompanhar os índices de produtividade, é possível acompanhar estoque de insumos e alimentos, e ter uma visão mais acurada da suplementação mineral para o gado, fator que contribui de forma positiva para maior agilidade no ganho de peso, além de ser possível acompanhar mais de perto a saúde e o bem-estar do plantel como um todo.

Os softwares completos do mercado possibilitam uma visão geral dos processos da fazenda, permitem identificar os pontos que podem ser melhorados e, em alguns casos específicos para pecuária leiteira, comparar os índices próprios com os de outras propriedades de mesmo porte, funcionando como verdadeiro benchmark do setor. Fator este que estimula uma competitividade saudável na pecuária em busca de melhores resultados e maior sustentabilidade.

Diagnósticos na fazenda

É possível dizer que a evolução na medicina veterinária também dita os passos do campo, especialmente da pecuária. Nos últimos anos, grandes e novas empresas se colocaram no ramo do diagnóstico in loco para a detecção de mastites, anemias e outras moléstias que interferem no bem-estar animal, no índice produtivo das fazendas e na qualidade de sua produção.

Reduzindo a distância entre laboratórios e o campo, a utilização de pequenos laboratórios portáteis dentro da propriedade, os chamados SmartLab, trazem maior agilidade no diagnóstico e na tomada de decisão dos técnicos da fazenda, aumentando os índices de sucesso na recuperação do animal.

Um exemplo bem sucedido no dia a dia do campo é a utilização de testes cromatográficos, que mudam de coloração de acordo com a bactéria específica em crescimento, e dos testes rápidos que podem ser realizados com apenas uma gota de sangue, uma amostra de leite ou uma amostra de fezes do animal. Em poucos minutos, no caso dos testes rápidos, e em 1 dia, no caso dos testes cromatográficos, é possível entender melhor o que se passa com aquele indivíduo e quais as melhores formas de intervir para sua total recuperação e manutenção da sanidade do rebanho.

Pensando além da pecuária e da saúde animal, hoje em dia também é possível fazer diagnósticos de solo, das plantas e dos frutos colhidos nas fazendas, a fim de melhorar os índices de safra e safrinha.

Agilidade para fechar negócios

Com a evolução da conectividade entre as pessoas nos últimos anos, influenciadas especialmente pelo isolamento social, a comunicação mais dinâmica passou a fazer parte da realidade da fazenda, que acompanha cada vez mais o ritmo dos grandes centros, principalmente quando o assunto é fechar negócios.

Levantamentos recentes mostram que cerca de 76% dos produtores rurais passaram a utilizar aplicativos de mensagem instantânea para realizar vendas, fechar contratos e até mesmo pedir crédito, reduzindo a espera e a burocracia dos processos, mas sem abrir mão da segurança.

No caso da pecuária leiteira, por exemplo, a facilidade no crédito e no adiantamento vem respaldada por parcerias entre fintechs e laticínios (que também se beneficiam ao não precisar lidar com a parte financeira).

Algumas fintechs com foco no campo têm suas operações centralizadas em aplicativos de mensagem, como o WhatsApp, o que facilita essa conexão com o produtor. Além disso, a agilidade do crédito rápido na conta também é um ponto que atrai e agrada o produtor rural, que não precisa se deslocar da propriedade e nem aguardar muitos dias para poder cuidar da saúde financeira de sua propriedade.

Há quem pense que melhor do que isso só se as tecnologias que ajudam o produtor se integrassem, conversassem entre si. E isso não está muito longe de acontecer. Entre tantas fontes de dados importantes na fazenda e a evolução das tecnologias que abrangem o campo como um todo, os ecossistemas tecnológicos já começam a surgir.

Assim como a Rúmina, que engloba soluções tecnológicas de peso como Ideagri, OnFarm, RúmiCash e Bovitech, os ecossistemas fornecem diferentes soluções para o campo, unindo diferentes setores da fazenda com um objetivo comum: uma pecuária mais competitiva, sustentável e lucrativa para o produtor.

Fonte: Assis Comunicação

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