Grande parte das consultorias e dos produtores já está percebendo que para ampliar e melhorar a produção é necessário conhecer cada vez mais o seu ambiente produtivo, tanto da parte nutricional quanto de problemas fitossanitários ligados ao solo, à parte aérea, aos micro-organismos indesejáveis. É este cenário que está trilhando a nutrição vegetal do futuro com foco na construção de um perfil de solo, de um ambiente no qual a planta pode desenvolver bem seu sistema radicular sem impedimento físico, químico ou biológico e, assim, conseguir expressar uma boa capacidade produtiva.
Outra tendência é o atendimento da demanda nutricional a partir das projeções de produção. Por exemplo, se pretendemos alcançar 100 sacas de soja/hectare, temos que fazer uma nutrição correspondente a essa estimativa de rendimento. Teremos que mudar o nosso olhar e entender que é preciso atender a demanda nutricional durante todo o ciclo da cultura pelo que se deseja produzir. Então, uma boa construção de ambiente produtivo vai reduzir riscos, principalmente de quem tem lavoura de sequeiro.
Além disso, nos próximos anos vamos receber mais tecnologias biológicas e sustentáveis, novos micro-organismos e extratos vegetais voltados à nutrição vegetal e ao crescimento das plantas. Também a área de desenvolvimento de tecnologias para os adubos está focada na busca de soluções mais eficientes. Ter produtos eficientes traz cada vez mais sustentabilidade para o negócio. Por isso, o aumento da eficiência do uso de nutrientes é tão crucial para os produtores, já que diminui seu custo operacional.
Ao conhecer melhor onde e quando cada nutriente tem a sua demanda, vamos contribuir para que as plantas possam expressar sua ótima capacidade produtiva. E as empresas, assim como a Satis, também estão trabalhando com essa perspectiva, desenvolvendo produtos para aplicação via solo ou via folha, que tenham condições de fazer interações melhores com o solo. Dessa forma, o nutriente ficará mais tempo disponível para a planta para que ela possa estar se nutrindo durante todo o seu ciclo.
Plantas mais nutridas, com tecnologias biológicas e sustentáveis, se tornarão mais resistentes. Isso com certeza terá impacto na produção de grãos, cuja estimativa atual, no entanto, é de quebra de 8%, totalizando 294,1 milhões de toneladas na safra 2023/2024, segundo a sétima estimativa divulgada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
Fonte: Gabriel Souza – Moglia Comunicação Empresarial