A personalização das dietas para atender às necessidades específicas de diferentes espécies e fases de vida dos animais tem se consolidado como uma das principais tendências no setor de produção animal. A prática, antes vista como algo distante da rotina de muitas granjas, hoje ganha força diante dos avanços técnicos e da necessidade de alcançar maior eficiência produtiva.
Segundo a especialista em nutrição animal Juliana Arrais, Gerente de Serviços Técnicos da Kemin, a personalização vai muito além da escolha de ingredientes. “A ideia é entender o que o produtor tem disponível — matéria-prima, clima da região, tipo de integração — e quais são os desafios que ele enfrenta naquele ecossistema. A partir disso, é possível definir o que pode ser trabalhado, seja com aditivos, seja com níveis nutricionais”, explica.
Juliana destaca que a estratégia busca entregar exatamente o que o animal precisa, nas condições específicas de cada sistema produtivo. “A gente leva em consideração a qualidade das matérias-primas, os níveis de micotoxinas, a origem das farinhas, o objetivo do cliente com a produção — se busca um animal mais pesado, menor custo ou melhor conversão alimentar — e até os mercados de exportação para os quais ele vende. Tudo isso impacta na formulação”, afirma.
Além dos critérios técnicos, o processo também exige uma escuta ativa dos desafios de cada produtor. “Não adianta aplicar a mesma solução para um cliente do Sul e outro do Norte do país. Entender o problema e adaptar as soluções de forma assertiva é o que garante resultados reais”, reforça.
De acordo com a especialista, os resultados têm sido expressivos. “Na prática, os clientes da Kemin que utilizam uma abordagem personalizada e compartilham seus desafios com nossa equipe técnica têm alcançado ganhos importantes de desempenho e lucratividade. Isso vale para cooperativas, integradoras ou sistemas independentes”, comenta Juliana.
A especialista comenta que os clientes da empresa que buscam pela personalização também se beneficiam do intercâmbio de conhecimento técnico entre países que a Kemin oferece. “Temos acesso a muitas informações da América do Norte, Europa, Ásia e América do Sul. Esse compartilhamento permite antecipar problemas, personalizar o uso dos produtos e garantir um atendimento mais eficaz e sustentável”, finaliza.
Fonte: Mariana Cremasco