Multinacional alemã DVA, acaba de colocar no mercado o Incentia Stimulus, com uma formulação desenvolvida especialmente para as necessidades das lavouras e solo brasileiro
O stress não é uma situação limitada aos seres humanos e animais. As plantas também podem passar por esses períodos de altos e baixos, o que afeta diretamente seu desenvolvimento e por consequência a produção final. Auxiliar a lavoura nesse período é um dos objetivos da DVA Agro, multinacional alemã, ao lançar no Brasil o Incentia Stimulus, fertilizante foliar composto por minerais e parcelas orgânicas que dão mais força para esta fase.
Vários fatores interferem e podem reduzir a expectativa de produção, tais como stress, adubação inadequada, pragas e doenças e outros. O stress é exatamente o foco do novo produto. Já que as lavouras ficam expostas o tempo todo à céu aberto.
“Do período da manhã para a noite, por exemplo, podem haver variações de temperatura, chuva e outros elementos. Não é como os cultivos em estufa, que é possível controlar até a luminosidade ideal. Por isso buscamos um produto que tivesse como um dos principais objetivos inibir ou melhorar os efeitos negativos desse cenário por meio de compostos osmorreguladores. Não estamos falando de secas severas ou geadas, mas de alterações habituais já por quais passam as plantações”, explica o engenheiro agrônomo e gerente de marketing no Brasil, Bruno Francischelli.
Problema que prejudica o bolso
As condições ambientais desfavoráveis e as outras interferências nas lavouras geram muitos problemas, diretos e indiretos, e em sua maioria afetam mesmo o bolso do produtor. É possível haver inibição na hora da germinação, redução no crescimento das plantas e na absorção de água por parte delas, além de alteração nas taxas de transpiração. “Com as situações de stress, forma-se um conjunto de efeitos negativos, que ainda incluem, a diminuição expressiva da fotossíntese, que é essencial ao vegetal e seu bom desenvolvimento; a redução da assimilação de Nitrogênio; o aumento da concentração tóxica de Nitrato de Amônio e por fim a redução na atividade enzimática”, destaca o profissional.
Frente a todas essas dificuldades, o Incentia Stimulus auxilia as plantas a enfrentá-los de maneira mais robusta com o aumento, por exemplo, da capacidade de transpiração da planta e da translocação dos nutrientes. “Além disso, a novidade proporciona maior taxa fotossintética as culturas, estimula a produção de hormônios do crescimento, os nutrientes são absorvidos com menor gasto energético e dá maior sustentação as culturas com relação aos impactos causados pelas condições climáticas adversas”, aponta Francischelli.
Combinação de peso
O Incentia Stimulus é composto pela união da parcela orgânica e do mineral, que atuam em sinergismo, proporcionando assim, mais capacidade de transpiração, absorção radicular, além de fornecer os principais componentes minerais necessários para a planta nesta fase. Além disso, o lançamento é registrado para multiculturas, com foco na aplicação foliar.
Tecnologia alemã em solo brasileiro
O Brasil, no geral, possui solos com PH mais ácidos que se comparados a solos europeus por exemplo. Por isso também, a DVA Agro, optou por formular um produto que atendesse a essa necessidade dos produtores brasileiros. Segundo Francischelli, uma grande maioria dos solos nacionais possuem alta retenção de Fósforo no solo e por isso é preciso atenção na hora de cultivar. Ele explica que o Fósforo é um elemento fundamental para o crescimento das plantas e então para uma boa produção.
Porém, exatamente por essas áreas com maior acidez, às culturas não conseguem absorver com quantidade certa o mineral, e assim boa parte fica retido na terra mesmo. “Também pensamos nesse cenário e o Incentia Stimulus chega para suprir essa demanda dos produtores brasileiros com toda a tecnologia alemã na formulação com ausência de metais pesados, cloretos e materiais insolúveis. Foi ainda desenvolvido com uma proporção equilibrada e constante entre os elementos orgânicos e minerais, podendo ser aplicado junto com a maioria dos fertilizantes e defensivos do mercado”, finaliza o engenheiro agrônomo.
Fonte: Kassiana Bonissoni