Foi realizada na sede do sindicato rural de Jataí, uma reunião com representantes de órgãos de defesa agropecuária, cooperativas, secretarias municipais, empresas e sindicato. Para o diretor do Sindicato Rural, Antônio Pinto é preciso estar atento ao aumento da proliferação da mosca-dos-estábulos, mas ainda há o descaso por parte de alguns setores que deveriam ser empenhados no manejo e controle da praga.
A bióloga Taciany F. de Souza Dominghetti, falou sobre as particularidades do inseto, bem como as maneiras de evitar o aumento de sua reprodução ressaltando que é um hematófago que realiza a postura de seus ovos e se desenvolve em resíduos orgânicos de origem vegetal ou animal, úmidos e em processo de decomposição ou de fermentação. Para tanto servem a cama de frango; restos culturais ou de alimentos de gado a exemplo do feno, silagem, material verde picado, as palhas de forrageira ou de cana-de-açúcar e compostagem mal manejada. Como alternativas de higiene, a pesquisadora orienta manutenção constante instalações, com a retirada total de fezes e restos alimentares, principalmente naquelas propriedades com sistema de confinamento ou leiteiras.
O representante da Raízen, Valter Ventura falou sobre todos os manejos que a Usina faz objetivando o controle populacional da mosca, dentre eles, a concentração da vinhaça e aplicação de inseticidas registrados. A Coparpa se responsabilizou em compartilhar as informações recebidas com seus cooperados. Ficou firmado que a Agrodefesa também ajudará na orientação do manejo adequado para evitar a proliferação da mosca nas propriedades rurais e em outros locais próximos às regiões de grande infestação.
A Raízen está contratando uma bióloga para dar assistência e acompanhar a Usina a fim de manter as medidas necessárias para a redução da população da mosca. Uma nova reunião deve acontecer para avaliar o resultado das ações adotadas.
Da Redação
Crédito: João Batista Catto