A morte de Mário Lanznaster foi confirma na madrugada deste domingo, pela equipe médica do hospital Unimed de Chapecó (SC) onde o produtor rural, líder cooperativista, estava internado.
Lanznaster tinha 80 anos e uma história que deixa um legado exemplar quando se refere à gestão de qualidade e cooperativismo agrícola. Mesmo presidente de uma das maiores cooperativas do país ele não abandonou suas origens do campo.
A história de Lanznaster começa quando foi trabalhar na Epagri (à época Acaresc), em 1968, no município de Modelo. Dali foi transferido para Chapecó e em 1974 passou a ser assessor técnico na Aurora, uma cooperativa que já exigia muito trabalho.
Um dos destaques de seu trabalho foi a diversificação de produtos inserindo além da proteína animal até chás, fundamental para crescimento da cooperativa.
Ele também era sócio e produtor integrado. Natural de Presidente Getúlio, se formou em agronomia pela UFRS. Assumiu a presidente da Aurora Alimentos em 2007.
Mário Lanznaster tratava de um tumor no fígado e embora tivesse com a saúde debilitada desde 2018, trabalhou até o último dia 11 de outubro.
Atualmente com 11 filiais, a cooperativa tem cerca de 65 mil famílias associadas nos estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Mato Grosso. Tem um faturamento superior a R$10bi. Emprega 34 mil pessoas e processa diariamente 1 milhão de aves, 25 mil cabeças de suínos, além de 1,5 milhão de litros de leite.
Homenagens
Em 2015, Máeio Lanznaster recebeu a comenda Mérito Industrial da CNI, a maior homenagem da indústria nacional. Em 2018 foi eleito Personalidade de Vendas ADVB/SC
Crédito: Marcos Campos / Fiesc / Divulgação
Texto: Redação Suca