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Moratória da soja

A decisão judicial que suspendeu temporariamente a moratória da soja, acordo que desde 2006 impede a compra de grãos produzidos em áreas desmatadas da Amazônia após 2008, reacendeu o debate sobre como equilibrar produção, sustentabilidade e credibilidade do agronegócio brasileiro nos mercados internacionais.

Países como: União Europeia, Reino Unido e Estados Unidos reforçaram recentemente suas legislações de combate a produtos ligados ao desmatamento. O Brasil, maior exportador de soja do mundo, depende diretamente da manutenção de sua imagem como fornecedor confiável.

“Mais do que uma cláusula contratual, a moratória virou um selo de reputação internacional. Qualquer fragilidade no controle pode se transformar em barreira comercial”, explica Vivian Marques Braga, especialista em compliance e governança corporativa.

Nesse contexto, a adoção de soluções que assegurem o uso racional da água, práticas de manejo sustentável e eficiência produtiva deixou de ser diferencial e passou a integrar o pacote de credibilidade do agro brasileiro diante do mercado internacional.

Empresas brasileiras, como a Hydroplan-EB, investem continuamente em pesquisa e inovação oferecendo tecnologias avançadas para o setor.  Um exemplo é a linha HB10, composta por três produtos: Plus, Pivot e Drip, desenvolvidos para fornecer irrigação de precisão. A solução permite reduzir o consumo de água e energia, aumentar a produtividade e a rentabilidade do produtor, sem a necessidade de expandir áreas de cultivo, contribuindo para a preservação de biomas sensíveis.

“Quando falamos de soja e de qualquer outra commodity a irrigação eficiente é um indicador de sustentabilidade. Precisamos mostrar que é possível produzir mais com menos, reforçando a confiança do mercado internacional”, explica Loremberg Moraes, diretor da Hydroplan-EB. 

Para alcançar essa eficiência, os produtores contam com sistemas de irrigação integrados a plataformas digitais, que permitem gerar relatórios auditáveis de consumo hídrico e manejo. Essa tecnologia garante maior previsibilidade em períodos de estiagem ou excesso de chuva e fortalece a rastreabilidade exigida por compradores internacionais, consolidando o agronegócio brasileiro no cenário global.

Fonte: Kaísa Romagnoli

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