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Milho caminha de lado na Bolsa de Chicago nesta 4ª, mas tem atenção ao excesso de chuvas nos EUA

O mercado internacional do milho, nesta manhã de quarta-feira (17), trabalha com oscilações bastante tímidas e em campo misto. Enquanto o contrato setembro/16 subia 0,75 ponto para ser cotado a US$ 3,28 por bushel na Bolsa de Chicago, os venimientos maio e julho/17 tinham uma leve queda de 0,25 ponto, cotados a US$ 3,53 e US$ 3,60, respectivamente.

Segundo explica o conusultor de mercado Vlamir Brandalizze, da Brandalizze Consuliting, dividindo seu foco entre movimentações técnicas e algumas novidades sobre o clima no Meio-Oeste americano, os futuros do cereal seguem atuando com estabilidade e à espera de notícias que possam aquecer o mercado.

E essas informações poderiam vir do excesso de chuvas que já começa a ser registrado em algumas regiões do Corn Belt. “O fato é que o clima agora mostra a frente de chuvas que afetou a parte sul do cinturão americano no último final de semana – chegando aos 700 mm em Louisiana – e agora se encaminha para o norte, podendo pegar Indiana e Illinois neste meio de semana”, explica. “Nas áreas onde essa frente passou, houve grandes inundações e perdas nas lavouras”, completa.

Veja como fechou o mercado nesta terça-feira:

Milho: No mercado interno, preços fecham 3ª feira estáveis e negócios caminham lentamente

No mercado interno, a terça-feira (16) foi de estabilidade nas principais praças pesquisadas pela equipe do Noticias Agrícolas. Em Sorriso (MT), preço caiu 10%, com a saca do cereal cotada a R$ 27,00. Na região de São Gabriel do Oeste (MS), a queda foi de 2,78%, com a saca a R$ 35,00. No Porto de Paranaguá, a saca para entrega em setembro ficou estável em R$ 33,00.

Os negócios ainda caminham lentamente no Brasil. De um lado, os vendedores ainda esperam para negociar o produto mais adiante, enquanto que, os compradores aguardam as importações.

Ainda assim, os investidores ainda aguardam o andamento das exportações brasileiras, que irá impactar diretamente nos estoques de passagem. Outro fator que também segue no radar do mercado é a perspectiva de aumento na área cultivada com o cereal na safra de verão.

Em entrevista ao Notícias Agrícolas, o secretário de Política Agrícola do MAPA (Ministério da Agricultura), Neri Geller, informou que os preços tendem a se estabilizar e podendo até chegar a necessitar da intervenção do governo.

BM&F Bovespa

A terça-feira (16) foi negativa aos preços do milho na BM&F Bovespa. Após operar em campo positivo, as principais posições do cereal reverteram as perdas e encerraram o dia com perdas entre 0,24% e 1,46%. O vencimento setembro/16, referência para a safrinha, era cotado a R$ 44,10 a saca e o novembro/16 a R$ 44,46 a saca.

Bolsa de Chicago

Os futuros do milho negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) encerraram o pregão desta terça-feira (16) com leves altas, próximos da estabilidade. O contrato setembro/16 era cotado a US$ 3,27 por bushel, enquanto o dezembro/16 era negociado a US$ 3,37 por bushel. O março/17 fechou o dia a US$ 3,47 por bushel.

Os participantes do mercado ainda aguardam novas informações. O andamento da safra norte-americana ainda permanece em foco, porém, a produção já está praticamente consolidada e deve ultrapassar as 384 milhões de toneladas nesta temporada, conforme informações reportadas pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos).

Ainda ontem, o departamento manteve em 74% o índice de lavouras em boas ou excelentes condições. Para os próximos dias, o NOAA – Serviço Oficial de Meteorologia do país – indica chuvas acima da média entre os dias 22 e 26 de agosto em algumas localidades do Meio-Oeste, enquanto outras deverão ter chuvas abaixo da média. Grande parte da localidade terá temperaturas abaixo da média no mesmo período.

Em contrapartida, também é consenso entre os analistas de que os preços mais baixos têm atraído à demanda. Nos últimos dias, o USDA têm reportado vendas de milho para outros países e também para destinos desconhecidos. Além disso, os números de vendas para exportação.

Além disso, a valorização do dólar frente às demais moedas também fornece suporte aos preços das commodities, ainda conforme ponderam os especialistas. Paralelamente, alta do petróleo também dá sustentação aos valores devido à concorrência com a produção de etanol no país, que também tem origem como o cereal.

Por: Carla Mendes
Fonte: Notícias Agrícolas

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