O mercado brasileiro de milho não alterou seu cenário nos primeiros dias de 2022
A primeira semana do ano foi marcada por firmeza nas cotações, diante de uma oferta limitada e com boa procura por parte dos compradores. Seguem as apreensões com a oferta da safra de verão com o clima desfavorável no Sul, especialmente no Rio Grande do Sul.
Segundo o consultor de SAFRAS & Mercado, Paulo Molinari, segue a mesma linha de boa demanda. Nesta primeira semana, as ofertas que vão surgindo aparecem a preços mais altos. E quem precisa comprar para seu abastecimento paga mais caro pouco a pouco.
No balanço dos últimos sete dias, nesta primeira semana do ano, entre as quintas-feiras 30 de dezembro e 06 de janeiro, o milho em Campinas/CIF na venda subiu de R$ 96,00 para R$ 97,00 a saca, com alta de 1,0%. Na região Mogiana paulista, o cereal na venda avançou de R$ 93,00 a saca para R$ 94,00 a saca, elevação de 1,0%.
Em Cascavel, no Paraná, no comparativo semanal, o preço subiu de R$ 92,00 para R$ 97,00 a saca, valorização de 5,4%. Em Rondonópolis, Mato Grosso, a cotação passou de R$ 80,00 para R$ 82,00, alta de 2,5%. Já em Erechim, Rio Grande do Sul, o valor se manteve em R$ 100,00 a saca.
Em Uberlândia, Minas Gerais, a cotação subiu de R$ 90,00 para R$ 92,00 a saca, aumento de 2,2%. Em Rio Verde, Goiás, o mercado avançou de R$ 84,00 para R$ 85,00, elevação de 1,2%.
EXPORTAÇÕES
As exportações de milho do Brasil apresentaram receita de US$ 815,292 milhões em dezembro (23 dias úteis), com média diária de US$ 35,447 milhões. A quantidade total de milho exportada pelo país ficou em 3,438 milhões de toneladas, com média de 149,492 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 237,10.
Em relação a dezembro de 2020, houve baixa de 15,87% no valor médio diário da exportação, queda de 32,28% na quantidade média diária exportada e valorização de 24,24% no preço médio. Os dados são do Ministério da Indústria, Comércio e Serviços e foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.
Fonte: Agência SAFRAS