Mercado do boi gordo com comportamento misto.
Apesar da situação de preços estáveis a firmes na maioria das situações, foram registradas quedas em algumas regiões, com destaque para Goiás e Mato Grosso do Sul.
No primeiro estado citado os frigoríficos encontram maior facilidade para ampliar as escalas de abate a preços “atraentes”, na comparação com os estados vizinhos.
De modo geral, as programações estão bem mais confortáveis na comparação com a situação de um mês atrás, quando o mercado estava praticamente parado. As escalas médias atendem entre quatro e cinco dias.
Foi registrada queda no mercado atacadista de carne bovina com osso. O boi casado de animais castrados está cotado em R$ 9,47/kg, queda de 1,5%.
O cenário de curto prazo será regido pela evolução da oferta de gado e resposta dos preços da carne.
Apesar dos preços mais firmes para a carne sem osso no atacado, a cotação da carcaça cedeu frente à retomada dos abates.
Suíno vivo: Indústrias evitam formação de estoques e preços seguem estáveis
A maior parte das praças de comercialização definiu cotações estáveis nesta semana.
A deflagração da operação Carne Fraca, da Polícia Federal, somou a uma situação já complicada que os criadores independentes viviam desde 2015 por conta do alto preço dos insumos, especialmente do milho. Em entrevista ao Diário Catarinense, o produtor catarinense, Daniel Michels, contou que nos anos de 2015 e 2016 acumulou prejuízo de R$ 300 mil devido aos custos dos insumos. Agora, o suinocultor teme pela queda nos preços.
Antes da operação da PF, o quilo do animal vivo em Santa Catarina chegava a R$ 4,10, mas caiu para R$ 3,80 segundo o presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), Losivanio Luiz de Lorenzi.
Mas, a expectativa do setor é de que o feriado de Dia das Mães e o pagamento da massa salarial poderá impulsionar o consumo da carne suína, motivando altas nas cotações do animal nas granjas.
Demanda patinando limita preços do frango vivo
No mercado independente do frango vivo os preços permanecem estáveis desde o início da semana. As agroindústrias seguem com postura cautelosa, mantendo estoques enxutos e ajustando a oferta.
Com os negócios ainda fragilizados, o preço do animal vivo nas granjas paulistas estão inalterados há quinze dias. O preço de R$ 2,50/kg é 7,2% menos que a média do março.
Nas praças mineiras a média das negociações com o animal vivo está em R$ 2,40/kg. Na ultima semana, o mercado em Minas Gerais registrou quatro recuos consecutivos, perdendo 7% do seu valor.
“A indústria frigorífica buscou se precaver de eventuais sobressaltos das exportações controlando a oferta. O ambiente de negociações esteve fragilizado, resultando em queda dos preços do frango vivo em grande parte do país”, disse o analista, Fernando Henrique Iglesias, da Safras & Mercado.
Fonte: Notícias Agrícolas + Scot