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Mercado de baús frigoríficos para transporte de produtos perecíveis cresce no país

Busca por esses equipamentos impulsiona o desenvolvimento de novas tecnologias como o ArmaPET Eco

O mercado de baús frigoríficos no Brasil tem crescido nos últimos anos devido ao aumento da demanda por produtos perecíveis e ao desenvolvimento da indústria de logística e transporte. De acordo com a Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários — ANFIR, em 2022 foram comercializados 27.577 baús refrigerados no país entre reboques, semirreboques e carrocerias sobre chassi. No primeiro trimestre deste ano foram vendidos 6.825 baús refrigerados contra 6.238 em 2022, acréscimo de 9,5%, segundo a instituição.

A busca por equipamentos mais eficientes e sustentáveis também tem impulsionado a inovação e o desenvolvimento de novas tecnologias nesse setor. Os baús frigoríficos são equipamentos utilizados para o transporte de cargas perecíveis e sensíveis à temperatura, como alimentos, medicamentos e produtos químicos, que precisam ser mantidos refrigerados ou congelados durante o transporte.

De acordo Rogério Sanches, gerente de Desenvolvimento de Negócios da Armacell, empresa fabricante de isolamentos térmicos, acústicos e materiais estruturais, um produto desenvolvido com vistas nesse mercado são as espumas AmaPET Eco nas densidades de 50 kg/m³ a 70 kg/m³, que atendem esta demanda de acordo com os requisitos técnicos dos projetos, inclusive com certificação. “O ArmaPET Eco combina excelentes propriedades de isolamento térmico e integridade estrutural, garantindo a eficiência energética do produto por décadas de uso ao evitar que a umidade reduza sua eficiência, o que não acontece com produtos que estão hoje no mercado”.

Outra vantagem sobre a concorrência, segundo Sanches, é o fato de 100% da solução ser reciclada. “O ArmaPET Eco é a primeira solução totalmente reciclada e reciclável para o mercado de isolamento estrutural. Utilizamos apenas garrafas pet que são recolhidas por nossos parceiros, trituradas e transformadas em pellets que serão transformados no ArmaPET Eco.”

Sanches lembra ainda que o produto contribui para uma utilização racional do plástico e ajuda a economizar energia e reduzir as emissões de CO², gás de efeito estufa, na atmosfera.

Vantagem competitiva

O executivo destaca também outros diferenciais tecnológicos e as vantagens do produto Armacell em relação a outros tipos de isolamentos térmicos usados no mercado, como a estabilidade em longo prazo das propriedades de isolamento e baixa condutividade térmica. “Desta forma, ele mantém um isolamento seguro para toda a vida do produto, ao contrário de outras espumas isolantes térmicas que sofrem com a umidade e perdem suas capacidades de manter a temperatura necessária”.

A estrutura de célula fechada do ArmaPET Eco, segundo Sanches, minimiza a penetração de umidade e degradação por roedores e insetos. “Seu baixo peso também permite construir veículos mais leves e maximiza a carga útil, além de ter uma excelente retenção do parafuso que facilita métodos de fixação nas construções dos baús.”

Ao lançar o produto no mercado brasileiro, Sanches explica que a Armacell foca nas principais empresas que atuam com baús frigoríficos no país: Ibiporã, Facchini, Rodofrio, Librelato e Truckvan, entre outras. “Essas empresas oferecem uma ampla gama de produtos e serviços relacionados aos baús frigoríficos, como projetos personalizados, manutenção e reparos, aluguel e venda de equipamentos novos e usados.”

A empresa também está fazendo o mapeamento de fabricantes de painéis sanduíches, que utilizam espumas como material de núcleo e fornecem para os fabricantes de baús frigoríficos. “Estamos, inclusive, trabalhando junto com o nosso distribuidor, que também desenvolve e produz painéis sanduíches em compósitos, no desenvolvimento junto a dois fabricantes de baús frigoríficos”, revela Sanches.

Por se tratar de um produto recém-lançado no mercado, Sanches afirma que a participação do ArmaPET Eco no segmento ainda é pequena. “Além disso, existe a forte presença das espumas em PUR/PIR, que são referências neste tipo de aplicação, no entanto, ficam devendo com relação às propriedades mecânicas e longevidade das mesmas.”

Fonte: Teresa Silva

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