As mastites, inflamações das glândulas mamárias, são as enfermidades que mais causam prejuízos em toda a cadeia de produção da bovinocultura leiteira. Suas perdas englobam a diminuição no volume de leite produzido, redução na qualidade do leite, descarte de leite e descarte involuntário e prematuro de vacas. São várias as origens, mas as infecções bacterianas assumem o maior destaque.
“A anatomia da glândula mamária, incluindo dos tetos e mudanças fisiológicas naturais que ocorrem no processo produtivo das vacas, atuam de forma a proteger o úbere de infecções, mas existem momentos em que a oscilação da imunidade geral do animal, pode determinar redução nessa capacidade de defesa” explica João Rodrigues, médico veterinário e gerente de linha de pecuária leiteira da Ceva. “Em situações que geram uma grande pressão intramamária em função do volume de leite produzido, como logo a após a interrupção das ordenhas entre as lactações (secagem) e o periparto, aumentam as chances de abertura do canal dos tetos permitindo a invasão bacteriana e, consequentemente, a incidência das mastites”, conta.
Quando o microrganismo infeccioso ultrapassa as barreiras naturais de defesa, penetra e ultrapassa o canal do teto, pode ser desencadeada uma reação inflamatória na tentativa de eliminar o agente. Isso pode levar a destruição do tecido glandular secretor de leite, o que culmina com a queda de produção e pode haver a substituição desse tecido por fibroses. Caso isso ocorra, essa alteração mudança é irreversível e a vaca já não produz mais leite naquele quarto mamário.
O leite da vaca que apresenta um quadro clínico de mastite tem alterações visíveis à olho nu, como grumos, coágulos, sangue ou pus, o que demanda que o leite seja descartado. Em alguns casos a produção pode até ser nula (agalaxia). Já o leite dos animais com mastite subclínica não mostra alterações visíveis, entretanto perde qualidade, apresenta uma contagem alta de células somáticas (CCS),o que pode inviabilizar o seu comércio.
Além disso, nas mastites, há alterações na permeabilidade dos capilares sanguíneos do úbere num animal levando redução nos teores dos três principais componentes sólidos do leite, a gordura, a proteína e a lactose, além de aumento nos teores de certas enzimas e minerais. Todas essas alterações afetam o rendimento industrial do leite, a qualidade do produto derivado e do próprio leite fluido, diminuindo o tempo de prateleira.
“O MarboxTM é um antibiótico bactericida de amplo espectro, de dose única, capaz de atingir rapidamente elevada concentração plasmática e nos tecidos para uma rápida eliminação dos microrganismos infecciosos, possibilitando um rápido retorno do animal às condições normais de saúde e bem-estar”, conta João. “A vaca tratada com MarboxTM pode retornar para a linha de ordenha dois dias depois da aplicação”, reitera.
Aliada à um tratamento eficiente, a prevenção da mastite na fazenda ajuda a evitar grandes perdas comerciais para o criador. Empenhada no bem-estar dos animais, a Ceva foi além e inovou no momento de maior vulnerabilidade das vacas para a mastite: a secagem.
“Pensando em uma secagem segura e inteligente, focada na saúde do úbere e no bem-estar da vaca, o Velactis é a melhor solução. A cabergolina inibe a produção da prolactina e facilita o processo de secagem quando usado junto com a interrupção abrupta da ordenha, o que reduz a pressão intramamária, diminui a dor do úbere cheio, evita tetos abertos, vazamentos de leite e reduz as chances de mastite no período seco”, elucida João.
Fonte: Assis Comunicações