30 C
Jatai
InícioNotíciasCategoria GeralManejo assertivo da mancha-alvo no algodão exige atenção do cotonicultor para evitar...

Manejo assertivo da mancha-alvo no algodão exige atenção do cotonicultor para evitar perdas na safra

A mancha-alvo, doença causada pelo fungo Corynespora cassiicola, tem ganhado espaço nas lavouras de algodão do Mato Grosso, especialmente nas últimas duas safras. Tradicionalmente, o foco dos cotonicultores é a ramulária, mas a crescente presença da mancha-alvo exige atenção redobrada no manejo fitossanitário para evitar prejuízos na produtividade. As principais causas do aumento dessa doença estão associadas à sucessão de cultura soja-algodão, bem como, a queda de eficiência de controle na mancha-alvo de alguns produtos comerciais, especialmente as carboxamidas, resultando num ambiente favorável à maior severidade do patógeno no algodão. Com a aproximação do período crítico para o controle da doença, que normalmente acontece entre os meses de março e maio, o manejo eficiente passa a ser uma prioridade.

De acordo com especialistas, a mancha-alvo se intensificou devido à falta de produtos específicos para o algodão e à utilização de fungicidas prioritariamente voltados para o controle da ramulária. “Como o cotonicultor sempre esteve mais atento à ramulária, ele acabou sendo surpreendido pela agressividade da mancha-alvo nos últimos dois anos. Além disso, com a rotação soja-algodão, o fungo necrotrófico sobrevive nos restos culturais, aumentando a pressão da doença ano após ano”, explica Marcelo Gimenes, gerente de Fungicidas da ADAMA.

A gravidade do cenário mobilizou diferentes entidades do setor. A Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) e a Associação dos Produtores de Soja e Milho do Mato Grosso (Aprosoja-MT) estão unidas para reforçar o manejo à mancha-alvo, alertando os produtores para a necessidade de ajustes nas estratégias de controle. “O uso de fungicidas adequados, em momentos-chave do ciclo da cultura, é fundamental para evitar que a doença comprometa o rendimento da lavoura. Nesse sentido, a ADAMA, tem conduzido um trabalho robusto em parceria com as mais renomadas instituições de pesquisa do cerrado brasileiro, em especial com o pesquisador Dr. Rafael Galbieri (fitopatologista do IMAmt – Instituto Mato-grossense do Algodão), gerando uma recomendação assertiva de fungicidas para manejo de mancha-alvo no algodão”, ressalta Gimenes.

Armero®: resultados comprovados no controle da mancha-alvo

Com uma exclusiva tecnologia de formulação que combina os dois principais ativos para ao controle de mancha-alvo, Armero® apresenta resultados consistentes em diferentes regiões cerrado brasileiro na cultura do algodão. “Nas últimas safras, o produto demonstrou alta performance e residual prolongado no manejo dessa doença, entregando maior segurança para o cotonicultor ao longo do ciclo da cultura”, ressalta Gimenes. No programa fitossanitário do algodão, Armero® é recomendado nas primeiras aplicações, garantindo maior proteção e sanidade das folhas contra a mancha-alvo, como consequência, melhores resultados de produtividade da lavoura.

Circuito Armero®: capacitação e resultados no manejo da mancha-alvo
 

Devido à importância do manejo assertivo e imediato da mancha-alvo e com o objetivo de auxiliar os cotonicultores, a ADAMA promoverá, nos próximos meses, o Circuito Armero® Mancha-alvo – Etapa Algodão, em diferentes regiões do Mato Grosso e também na região de Luís Eduardo Magalhães, na Bahia. Com a presença de importantes consultores e pesquisadores das regiões, como o IMAmt, Assist Consultoria e Experimentação Agronômica, JF Consultoria, J&A Inteligência Agronômica, entre outros, o evento trará informações técnicas, recomendações práticas e resultados de campo para fortalecer as estratégias de manejo da mancha-alvo. A programação detalhada com datas e locais será divulgada em breve.

Fonte: Flávia Camargo 

spot_img

Últimas Publicações

ACOMPANHE NAS REDES SOCIAIS