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Mães e filhos trabalham na mesma empresa e mostram parceria no trabalho

Exemplo e orgulho. Essas são umas das principais palavras dos filhos para descrever as mães. E por conseguinte, muitos seguem os passos dos pais e procuram emprego no mesmo local dos seus modelos.

De acordo com uma pesquisa do LinkedIn, rede social de negócios, os pais ainda estão entre as maiores influências na vida de uma pessoa na hora de escolher a carreira. Cerca de 26% dos respondentes confirmaram o peso da família sobre essa decisão.

E isso foi determinante na escolha dos dois filhos da operadora de máquina da GSA Alimentos, indústria em Aparecida de Goiânia, Maria Pastora da Silva Santos. Há 19 anos na empresa, ela conta que quando entrou o menino tinha oito anos e a menina quatro. “Acho que sou um exemplo pra eles e os motivei a trabalhar. Os criei trabalhando na empresa e, hoje, me sinto bem-sucedida. É um imenso orgulho ver meus filhos trabalhando comigo”, revela.  Todos eles moram no mesmo terreno, e por isso, são muito unidos.

Sávio Aloísio da Silva Santos, de 27 anos, revela que depois que se tornou pai – ele tem dois filhos – percebeu a importância dos conselhos da mãe em sua vida. “Paro para pensar porque não a escutei quando era mais jovem?! Hoje só tenho a agradecer. Ela é meu exemplo. Lembro uma fase muito difícil da família. No qual só ela estava trabalhando para sustentar a casa. E mesmo sendo assaltada, não faltou o trabalho e seguiu adiante”, relembra.

O preparador ainda revela que trabalhou na empresa no passado, mas saiu. Mas há três anos voltou para a GSA com o apoio da mãe. Começou como auxiliar de produção e conseguiu uma oportunidade de crescimento profissional. “Aqui fico próximo da minha família, tenho um bom horário de trabalho e consigo passar mais tempo com meus filhos”, afirma.

A filha mais nova é a auxiliar de produção, Sabrielly da Silva Santos, 23 anos, que há quatro anos trabalha na GSA incentivada por Maria Pastora para conseguir a independência financeira. “Devo a ela toda a felicidade da minha vida. Sempre foi paciente e incrivelmente boa comigo!”.

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Robert Marley Silva Santos, de 19 anos, ressupridor do Bretas há pouco mais de três meses, começou a sua carreira profissional na rede após acompanhar o dia a dia da analista de RH  Negócios do Bretas, Edjane dos Santos Silva, de 40 anos. “Tenho orgulho da minha mãe. Sempre se mostra forte, independentemente da situação”, revela o jovem que faz um curso de desenvolvedor de web e pretende trabalhar na área de TI em um futuro próximo na rede.

Ela veio com o filho de Aracaju (SE) transferida pela Cencosud, companhia responsável pela gestão do Bretas, para Goiás em 2017.  Mas desde 2010, ela trabalha para a companhia. “As oportunidades de crescimento profissional me motivaram a convidar meu filho a trabalhar na mesma empresa em que atuo a tanto tempo. Com a inteligência dele, vai longe”, fala orgulhosa.

Edjane conta que Robert pediu orientação apenas quando iniciou sobre o funcionamento de horários e pontos. Agora ele que a ajuda. “Peço auxílio para desenvolver algum material, em especial planilhas”, pontua. Outra novidade na casa é a divisão de contas. Robert também começou a ajudar mais nas contas de casa, como água, luz entre outras.

 Assunto de trabalho

A fiscal de atendimento da Unidade de Ipatinga (MG), Ariadne Grasiela Lima, é mãe do vendedor de atacarejo, Vinicius Alexandre Lima Lousada, 27 anos. Ela é colaboradora do Bretas desde 2010 e fala que sente muito orgulho do filho, que começou como aprendiz e foi se consolidando.

Ele foi contratado em 2014, depois de participar por um ano do programa de aprendiz. “Ela é uma guerreira. Planejo crescer profissionalmente como a minha mãe. Com tantos anos de casa, ainda sou conhecido como filho da Aridane”, brinca.

Ariadne pontua que sempre preferiu trabalhar em lojas diferentes do filho. “Quero evitar conflito de interesses. Mas em casa, o papo de trabalho rola solto”, ri.

Unidas sempre

A história é invertida entre Márcia Maria de Oliveira, 45, da produção, e a assistente financeira, Lorrayne Silva,22. A jovem iniciou na empresa como aprendiz e foi contratada. E há dois anos, conseguiu uma vaga para a mãe que buscava recolocação profissional. “Quase não nos vemos na empresa, mas ela fala para todo mundo que sou o orgulho dela”.

“Tenho muito orgulho das conquistas da minha filha. Trabalhando desenvolveu mais responsabilidade e habilidades”, resumiu.

Fonte: MAC Editora e Jornalismo

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