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Lideranças femininas marcam presença no meio corporativo

Dados indicam que cada vez mais as mulheres estão ocupando posições de comando; Empreendedoras da MadeReal comentam esse cenário

A liderança feminina nos principais setores da economia vêm progressivamente aumentando nas últimas décadas. Um cenário positivo rumo ao estabelecimento da igualdade de gênero dentro do meio corporativo, seja liderando corporações ou empreendendo em negócios próprios.

Esse panorama pode ser observado na pesquisa “International Business Report” da Grant Thornton (Women in Business), que destaca que as mulheres no Brasil ocupam 34% dos cargos de liderança, superando a média global (29%), ocupando assim a oitava colocação do ranking composto por 32 países. Outra pesquisa, realizada pelo Sebrae e Global Entrepreneurship Monitor (GEM), demonstra que o Brasil é o sétimo país com o maior número de mulheres empreendedoras no mundo e entre os microempreendedores individuais (MEI), as mulheres ocupam 48% da presença.

Para Carol Cerqueira, empreendedora e uma das criadoras da MadeReal, marca de alimentos e bebidas plant-based, para as mulheres conseguirem se estabelecer no mercado corporativo é necessário ter uma visão clara dos seus propósitos para defender seus ideais e missão. “Além de buscar o desenvolvimento das suas habilidades de liderança, com estudos e formação, as mulheres precisam ter foco para apresentar e defender suas ideias ao mundo”, afirma.

Apesar dos avanços demonstrados pelas pesquisas, ainda há resistência quanto à presença feminina nos cargos mais elevados das empresas. De acordo com o Ministério da Economia, as mulheres ocupam 42,4% das funções de gerência, 13,9% de diretoria e apenas 27,3% de superintendência, dados que demonstram que, quanto mais alto é o cargo, menor é a participação das mulheres.

Quanto a isso, Anninha Baptista, também criadora da MadeReal, acrescenta que: “Esse cenário já foi pior e aos poucos tem sido superado, principalmente por meio do empreendedorismo, onde a mulher não precisa depender apenas de uma cultura organizacional, ela pode criar sua própria estrutura”, finaliza.

Fonte:  Ercília Ribeiro

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