19.9 C
Jatai
InícioNotíciasCategoria GeralLa Niña: entenda os impactos do fenômeno que já compromete agronegócio no...

La Niña: entenda os impactos do fenômeno que já compromete agronegócio no Brasil

A confirmação do fenômeno La Niña pela Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA) acendeu um alerta no agronegócio brasileiro, especialmente no Sudeste, onde as mudanças climáticas severas têm saturado o solo, comprometendo a colheita. As condições adversas prejudicam a logística de escoamento, atrasam plantios e elevam os custos de produção. Mesmo diante desse cenário desafiador, empresas como a Katira, referência nacional na produção de limão tahiti, têm adotado práticas inovadoras para minimizar perdas e garantir a eficiência operacional.

O La Niña, fenômeno caracterizado pelo resfriamento das águas do Oceano Pacífico, altera os padrões climáticos e traz chuvas mais intensas. Essa condição compromete a colheita, dificulta o uso de maquinários agrícolas e afeta diretamente culturas estratégicas, como as frutas cítricas. Para produtores como a Katira, isso significa revisar cronogramas e investir em soluções para preservar a qualidade da produção e atender à demanda, mesmo em condições adversas.

As perdas agrícolas resultantes de eventos climáticos extremos, como o La Niña, têm impacto direto nos custos logísticos e na competitividade do setor. Dados da FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura) revelam que, globalmente, as perdas na produção agrícola e pecuária devido a desastres naturais já ultrapassaram US$ 3,8 trilhões nos últimos 30 anos, contribuindo para o aumento dos preços dos alimentos e afetando toda a cadeia de abastecimento.

Apesar do cenário desafiador, a Katira manteve uma taxa de perda/devoluções de apenas 0,7% em 2024, um percentual significativamente inferior à média do mercado em 2023, que registrou perdas de até 5,83% no segmento de frutas, legumes e verduras (FLV), segundo a Pesquisa Eficiência Operacional da ABRAS. Essa eficiência é resultado de um rigoroso processo de beneficiamento que alinha qualidade e seleção criteriosa dos lotes para cada cliente, garantindo um aproveitamento otimizado da produção.

A empresa adota um sistema minucioso de controle, que inclui checklist de recebimento, análise técnica personalizada por cliente, inspeções detalhadas na expedição e tratativas pós-devolução para refinamento contínuo. A abordagem, não apenas reduz desperdícios, mas também assegura um fornecimento estável e de alta qualidade, minimizando os impactos inflacionários causados pelas perdas agrícolas no preço final ao consumidor. “As mudanças climáticas são um desafio constante. Na Katira, trabalhamos com tecnologias de manejo e monitoramento climático para garantir que o limão tahiti mantenha o padrão de qualidade esperado pelo mercado, mesmo em períodos de grande instabilidade,” afirma Gracimara Ferreira, Gestora de Processos e Qualidade da empresa.

Chuvas intensas podem levar a inundações, alagamentos e dificuldades no transporte, ampliando ainda mais os desafios do setor. Adotar um planejamento estratégico focado na mitigação de riscos, como executado pela Katira ,  assegurando que sua produção mantenha altos padrões de qualidade e disponibilidade mesmo diante das adversidades climáticas, deve ser uma estratégia fortemente adotada para produtores. O investimento em tecnologias de manejo, monitoramento climático e gestão eficiente do pós-colheita permite a minimização de impactos e garante um fluxo contínuo de abastecimento, protegendo não apenas sua operação, mas também os consumidores contra oscilações bruscas de preços e escassez de produtos.

Fonte: Ana Mairene 

spot_img

Últimas Publicações

ACOMPANHE NAS REDES SOCIAIS