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JBS transforma resto de couro em fertilizante na Europa

A JBS Couros, líder global no segmento, redefiniu o conceito de resíduo industrial ao transformar o farelo de rebaixe, resultante do processo de rebaixamento do couro, a partir do qual chega-se à espessura ideal da peça, em fonte de receita. A Companhia passou a exportar mensalmente 550 toneladas do material de três das suas quatro fábricas (Itumbiara, Uberlândia e Lins) para a Itália, onde o farelo é utilizado como matéria-prima na produção de fertilizantes, transformando resíduo em receita.

Com isso, os artigos da empresa já registraram uma redução média de 15% nas emissões de carbono, chegando em até 25% em alguns casos. “Esse projeto mostra que cada elo da cadeia pode gerar valor. Transformamos desafios em oportunidades. Com inovação e foco, comprovamos que é possível ser sustentável, rentável e eficiente ao mesmo tempo.”, afirma Guilherme Motta, presidente da JBS Couros.

Essa inovação é parte de uma estratégia mais ampla de aproveitamento total da matéria-prima pela JBS Couros. Lançado em 2019, o Kind Leather é outro pilar dessa visão. A tecnologia otimiza o uso da pele desde o início, removendo as partes de menor aproveitamento antes do curtimento, transformando o que antes seria resíduo em coproduto para outras indústrias. A abordagem aumenta o rendimento do couro e reduz de forma significativa o consumo de água, de energia e de resíduos sólidos.

Como a JBS redefine o valor do couro
Anualmente, milhões de peles são processadas nas 21 unidades industriais da JBS Couros, distribuídas por quatro continentes. O volume posiciona a Companhia como uma das maiores produtoras do mundo do material.

Com um sistema de produção que contempla um manuseio minucioso em cada etapa, os clientes têm acesso a um produto de alto valor agregado. “Nosso papel é completar o ciclo da cadeia de valor da pecuária, transformando um subproduto em um material de alta qualidade”, pontua Motta. “Atendemos setores com padrões rigorosos, que demandam não apenas excelência no produto final, mas também uma garantia de origem e de processo produtivo responsável”, complementa.

Toque italiano na vanguarda
Na Itália, a Companhia mantém a Conceria Priante, referência mundial em design, maquinário e tecnologias mais modernas para produção do couro. Além de produzir artigos de alto padrão, a unidade funciona como um laboratório de tendências, onde são desenvolvidos acabamentos, cores e texturas que chegam a marcas internacionais de renome. “A proximidade com os maiores polos de design do mundo nos permite antecipar demandas e criar soluções que influenciam todo o setor”, comenta o executivo.

Ao integrar tecnologia, sustentabilidade e controle de ponta a ponta, a JBS Couros requalifica a percepção sobre o processamento das peles: de um simples subproduto a um ativo belo, durável e confortável, sempre inovando ao trazer soluções em economia circular e aumento da eficiência da cadeia produtiva.

Fonte: Alexandre Fumagalli

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