Conforme divulgação feita hoje (09), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a inflação calculada para janeiro foi de 0,53%, resultado similar ao índice de janeiro do ano anterior 0,54%. Considerando o mês anterior, dezembro, o IPCA atual veio 0,09 pontos percentuais abaixo, quando o registrado foi de 0,62%. Avaliando a série histórica, com exceção de janeiro de 2021, este é o maior índice de inflação para o mês de janeiro desde 2016, quando o IPCA registrado foi de 1,27%. Considerando os últimos 12 meses, o índice acumula alta de 5,77%. Em Goiânia, a inflação dos últimos 12 meses foi de 4,24%, sendo a menor taxa dentre todas as demais capitais observadas.
O IPCA representa a variação dos preços na economia do nosso país. Dessa forma, ele é adotado pelo governo e pelo mercado como o índice oficial de inflação. Cabe esclarecer que a inflação pode ser causada por uma alta demanda de produtos no mercado ou por problemas de abastecimento e produção, que diminuem a oferta e elevam os preços, como prevê a clássica regra da oferta e demanda. Outro fenômeno que eleva a inflação é o excesso de dinheiro circulando no mercado, resultado de momentos em que a economia está aquecida ou de desarranjos no cenário econômico.
Dentre os grupos de bens e serviços considerados no IPCA, a maior participação no índice de janeiro, veio do grupo da Alimentação e bebidas (0,13 p.p), que registrou variação de 0,59%, seguido do grupo de Transportes (0,11 p.p) com alta de 0,55%, para o mês em questão. Exceto o grupo do vestuário, todos os demais registraram alta nos preços.
Nos alimentos, os itens que ficaram mais caros foram: batata-inglesa (14,14%), tomate (3,89%), frutas (3,69%) e o arroz (3,13%). E no grupo dos transportes, a alta da gasolina (0,83%) e do etanol (0,72%) foram os principais responsáveis pela pressão no índice.
Fonte: Informações da Hora