Após dois anos consecutivos de retração, o mercado brasileiro de Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) registrou crescimento de 3,3% em 2024, com mais de 23,2 milhões de protocolos comercializados, segundo levantamento divulgado pelo Anuário ASBIA 2025. O índice reflete não apenas a retomada da confiança dos produtores, mas também como o avanço da IATF torna o emprego de tecnologias reprodutivas cada vez mais determinante do ponto de vista reprodutivo, zootécnico e econômico para toda a cadeia produtiva.
Segundo Luiz Eduardo Kneese, médico-veterinário e Coordenador Técnico Comercial da IMV do Brasil, subsidiária da multinacional francesa líder em tecnologias para reprodução animal, os dados confirmam uma tendência consolidada. “A IATF já não é uma novidade, mas uma realidade dominante no campo. O crescimento de 2024 mostra que, mesmo em cenários de oscilação econômica, o produtor que investe em eficiência reprodutiva colhe resultados. A IATF permite que produtores ganhem anos de seleção zootécnica através do uso de touros melhoradores, chancelados pelas empresas de genética”, afirma. E completa: “Embora a IATF seja uma realidade, há ainda uma grande parcela do rebanho nacional que não é inseminada.
Segundo o Anuário ASBIA 2025, menos de 30% das vacas brasileiras são inseminadas — cerca de 70% ainda dependem da monta natural —, o que reforça o enorme potencial inexplorado da reprodução assistida no país e “ressalta a importância de continuarmos informando e divulgando a importância zootécnica e econômica do emprego da IATF na pecuária”, completa.
No entanto, ele alerta que o crescimento quantitativo precisa ser acompanhado por investimentos qualitativos: “Não basta inseminar mais, é preciso inseminar melhor. E isso só é possível com equipamentos de precisão, padronização técnica e práticas que respeitem o bem-estar animal. A modernização do manejo reprodutivo com foco em eficiência zootécnica e conforto dos animais é fator inevitável para quem busca produtividade sustentável”, reforça Luiz.
Nesse cenário, a adoção de tecnologias apropriadas desempenha papel central no avanço da IATF no Brasil, conforme explica o porta-voz, pois permite maior uniformidade nos resultados, redução de falhas operacionais e melhoria contínua nos índices zootécnicos. “A IMV do Brasil reúne um conjunto de soluções que atende às demandas crescentes do setor reprodutivo, oferecendo desde sistemas de ultrassonografia portáteis, que auxiliam na tomada de decisões clínicas com maior assertividade, até acessórios e insumos desenvolvidos para garantir a conservação ideal do sêmen, assegurando estabilidade térmica, integridade das doses e biossegurança nos processos”, salienta. De acordo com ele, a frase “IMV Technologies. For Life, significa de fato que a IMV Technologies está aos lado dos profissionais por todas as etapas da cadeia produtiva”, complementa.
Esses recursos tornam-se indispensáveis em um cenário no qual mais de 91% das inseminações já ocorrem por IATF e onde a escala e a precisão dos procedimentos exigem equipamentos confiáveis, padronizados e compatíveis com o bem-estar animal. Ao integrar essas tecnologias ao manejo diário, o produtor fortalece os pilares de uma produção reprodutiva mais técnica, eficiente e sustentável.
“A decisão de investir em tecnologias modernas não é mais uma vantagem, é uma necessidade. Em um mercado que movimentou cerca de R$ 465 milhões só em protocolos de IATF em 2024, a eficiência técnica se traduz diretamente em competitividade”, conclui.
Fonte: Arthur Rodrigo Ribeiro – Giracom