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Inovações científicas em genética do algodoeiro pautam sala temática no 12º CBA

A cotonicultura como vitrine para a agricultura do amanhã, é o cerne do 12º Congresso Brasileiro do Algodão – CBA,  teve a abertura na última terça- feira (27) e segue até quinta-feira (29), no Centro de Convenções de Goiânia. E por falar em futuro, as inovações científicas em genética do algodoeiro, manipulação genética da planta e a seleção genômica, com uma abordagem voltada para o melhoramento genético foram tratados na sala temática que teve como palestrante o pesquisador do Instituto Mato-grossense do Algodão – IMAmt, Alberto Souza Bolt.

Apresentada para técnicos, a abordagem, segundo o pesquisador, foi fazer com que as pessoas percebam como o melhoramento genético vem avançando e também apresentar a transgenia no algodão, com novas abordagens em escala comercial e em pesquisa. “O melhoramento é essencial para a cultura do algodão, sem ela não existiria tanto avanço na qualidade e na produção”, ressalta Bolt.

Traçando um paralelo entre passado e presente sobre transgenia e seleção genômica, Alberto Souza explicou que a primeira era pautada na inserção de genes de espécies diferentes, a exemplo da introdução de gene de bactéria para eliminar uma praga. “Hoje em dia já existem tecnologias diferentes que permitem a adição do próprio genoma do algodão”. Sobre seleção genômica, ele explica “no passado, o melhoramento era feito de maneira convencional, a seleção genética era feita com base no fenótipo da planta, o que era visto e hoje em dia, temos a capacidade de fazer uma seleção genética baseada no DNA da planta”.

A sala foi coordenada pelo pesquisador do Centro Francês de Pesquisa Agrícola para o Desenvolvimento Internacional CIRAD, Marc Giband.

Alberto Souza Bolt é formado em Engenharia Agronômica pela Universidade Federal de Viçosa (UFV). Possui mestrado e doutorado em Genética e Melhoramento, ambos pela Universidade Federal de Viçosa. Atualmente é pesquisador do Instituto Mato-grossense do Algodão – IMAmt no setor de genética do algodoeiro.

Fonte: AgriPress

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