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Inoculantes podem proporcionar um acréscimo médio de até 16% na produção de soja

Os sojicultores que se encontram em fase de planejamento para o ciclo 2025/26 estão avaliando quais as melhores soluções para conseguir mais produtividade e rentabilidade. A inclusão estratégica de inoculantes biológicos, como Bradyrhizobium e Azospirillum otimiza a Fixação Biológica de Nitrogênio (FBN) e reduz custos de produção, tornando-se um processo fundamental para o desenvolvimento da cultura.

Fernando Bonafé Sei, agrônomo e gerente da área técnica da Novonesis, líder global em biossoluções, explica que a soja é conhecida por sua capacidade de estabelecer relação simbiótica com bactérias do gênero Bradyrhizobium presentes no solo. “Essas bactérias, quando em contato com as raízes da planta, formam nódulos onde ocorre a FBN. Nesse processo, o nitrogênio atmosférico é convertido em formas assimiláveis pela planta (amônia). Ao garantir uma população adequada e de alta qualidade dessas bactérias no solo, estamos assegurando que a planta terá disponibilidade ao nitrogênio de forma constante e eficiente, o que proporciona mais resistência às adversidades climáticas, maior produtividade e menor custo com adubação nitrogenada”, afirma.

Estudos publicados pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) demonstram que o processo de inoculação com Bradyrhizobium pode proporcionar um acréscimo de 8% na produtividade da soja. Já as plantas de soja coinoculadas com Bradyrhizobium e Azospirillum apresentam nodulação mais abundante e precoce, se comparadas com o processo de inoculação.  Isso proporciona um ganho médio de produtividade de 16% ao se utilizar o processo de coinoculação quando comparado com a não inoculação, além da diminuição da aplicação de fertilizantes químicos. 

Aproximadamente 85% dos produtores de soja utilizam a inoculação de sementes com Bradyrhizobium, já a utilização da coinoculação, encontra-se em expansão no país. Segundo a Associação Nacional dos Produtores e Importadores de Inoculantes (ANPII), ela já é empregada em 29% das áreas cultivadas com soja no Brasil. 

Bonafé explica ainda que hoje existem diversas formulações de inoculantes no mercado, desde os líquidos até os turfosos de diferentes granulometrias e isso proporciona mais flexibilidade aos produtores, que podem escolher a opção que melhor se adapta à sua realidade e sistema de plantio. “A inclusão de inoculantes biológicos de qualidade no manejo da soja é estratégia inteligente e necessária para o sucesso da lavoura. A Novonesis oferece aos produtores opções para o Tratamento de Sementes Industrial (TSI), como a linha CTS, e para coinoculação, como o Cell Tech® Max, Optimize® Pro e AzoMax® Plus”, comenta Bonafé Sei. 

Os produtores que optarem pelo processo de TSI podem utilizar soluções inovadoras como CTS 1000®, um inoculante à base de Bradyrhizobium, que após o tratamento tem uma vida útil de até 90 dias, um avanço em relação aos tradicionais que devem ser plantados em até 24 horas. Além da praticidade do sistema “Abre e Plante”, estudos de campo demonstram um aumento de 3,8% em relação a inoculantes padrão, atribuído à intensificação da formação de nódulos nas raízes e ao aumento da fixação de nitrogênio proporcionados por essa solução inovadora.

Fonte: Ana Scorsin | Pg1 

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