A moeda norte-americana encerrou o dia cotada a R$ 5,1886, em alta de 0,16%. Os mercados seguem com cautela em relação aos efeitos da pandemia de coronavírus e ao noticiário político-econômico doméstico.
Pontos laterais aprovados em projeto de auxílio a estados e municípios acenderam o alerta na equipe econômica quanto à possibilidade de descontrole nos gastos em meio à pandemia do coronavírus, com a gravidade da crise sendo usada como pretexto para a criação de uma espécie de saco sem fundo para enfrentá-la. Analistas seguem citando a incerteza como fator que predominará nos mercados enquanto o surto continuar forçando a interrupção da atividade econômica no mundo todo.
O Banco Central vendeu todos os 10 mil contratos de swap cambial tradicional ofertados nesta terça em operação de rolagem do vencimento maio. Dados da China apoiaram positivamente os mercados nesta terça. A contração do comércio foi menor do que a esperada em março, dando a investidores esperanças de uma recuperação econômica apesar da disseminação global do coronavírus. As exportações da China caíram 6,6% em março sobre o ano anterior, enquanto as importações diminuíram 0,9%, resultado melhor do que o esperado conforme as fábricas retomam a produção. “A correção no mercado acionário de março terminou, uma vez que o surto de coronavírus da China basicamente acabou, embora haja sinais de que o surto nos Estados Unidos e na Europa esteja atingindo um pico”, disse Yan Kaiwen, analista do China Fortune Securities.
Neste dia 14 de abril é celebrado o Dia Mundial do Café, e é claro que para o Brasil essa é uma data que merece ser lembrada, tendo em vista que o país é o maior produtor e exportador de café do mundo. Para aqueles que não sabem, a origem do café no Brasil teve início em 1727, quando o português Francisco de Mello Palheta, chegando da Guiana Francesa, trouxe as primeiras mudas para o Brasil.
Segundo informações da Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC), a partir do século XVII o café passou a marcar de maneira intensa a economia do país e a partir dos lucros das lavouras foi possível o surgimento das estradas de ferro, avanço da urbanização, entrada de imigrantes italianos, espanhóis e alemães, além do deslocamento do centro de poder do Nordeste para o Sudeste e até mesmo indicou mudanças dos modos e costumes brasileiros àquela época. Com o passar dos anos, o consumo aumentou e o Brasil conquistou espaço de destaque na produção e exportação da bebida, que muitos afirmam ser a melhor do mundo. Os números atuais comprovam que o café segue sendo uma parte importante do Brasil, no consumo e também em pontos como produção e exportação.
Fonte: Mellão Martini
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