N.Y. finalizou a segunda-feira em baixa, a posição setembro atingiu a mínima de -3,90 pontos fechando com -3,55 pts.
O dólar comercial fechou o dia em alta de 1,06%, votado a R$ 3,9830. Contribuía para o sentimento de aversão ao risco, mais especificamente sobre os países emergentes, o resultado das eleições primárias na Argentina no fim de semana, que apontaram para uma derrota da chapa do atual presidente, Mauricio Macri. Eleitores argentinos rejeitaram com larga vantagem as políticas econômicas de Macri nas eleições primárias de domingo, colocando em dificuldade suas chances de reeleição em outubro. Investidores veem o candidato de oposição Alberto Fernández como uma perspectiva mais arriscada do que o pró-mercado Macri devido às políticas intervencionistas durante o governo Kirchner.
As exportações totais de café do Brasil – verde, solúvel e torrado&moído – chegaram a 3,2 milhões de sacas de 60 quilos em julho de 2019, avanço de 28,2% em relação a igual mês do ano anterior, informou o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé). Trata-se do maior volume embarcado em mês de julho nos últimos cinco anos. A receita cambial para o mês foi de US$ 378,2 milhões, alta de 5,1% na comparação anual. O preço médio da saca de café caiu 18% no período, para US$ 119,70. Do total exportado no mês, 71,4% (2,3 milhões de sacas) eram de café arábica; 18,2% (575 mil sacas), de conilon (robusta); e 10,3% (326,8 mil sacas) de solúvel. No acumulado dos sete primeiros meses do ano, as exportações também foram as maiores dos últimos cinco anos, chegando a 23,5 milhões de sacas, alta de 37,6%. A receita cambial cresceu 11% no período, para US$ 2,9 bilhões. O principal destino foram os Estados Unidos, com 4,4 milhões de sacas (18,7% do total exportado), crescimento de 49,6% em relação a um ano antes. Em seguida, vieram Alemanha (3,9 milhões de sacas, 16,7% de participação), Itália (2,1 milhões de sacas, 9% do total) e Japão (1,7 milhão de sacas, 7,3% do total). Nos últimos doze meses – entre agosto de 2018 e julho de 2019 -, o volume exportado foi recorde histórico para o período: 42,1 milhões de sacas. “Os volumes exportados em julho mostram que o Brasil mantém um ritmo positivo e trabalhando o embarque de cafés sustentáveis com eficiência e qualidade”, disse, em nota, o presidente do Cecafé, Nelson Carvalhaes. “A colheita referente a 19/20 está praticamente finalizada e tudo indica que manteremos bons resultados até o fechamento do ano civil.” A exportação de cafés diferenciados cresceu 58,8% em volume nos sete primeiros meses do ano, chegando a 4,5 milhões de sacas, ou 19,1% do total embarcado no período. A receita cambial foi de US$ 700,3 milhões, ou 23,9% da receita total. Em 2019, até o fim de julho, 77,8% das exportações de café – ou 18,3 milhões de sacas – partiram do Porto de Santos.
Fonte: Mellão Martini