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Infocafé de 07-04-25.
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Início de semana SUPER nervosa nos mercados em geral, preocupações com as tácitas de importação americana ditam as atenções.
Mercado interno pela manhã alguns poucos negócios quando a bolsa estava com -5,00pts de baixa, depois travou tudo. A bolsa de N.Y. fechou com -20,90 pontos de baixa.
O dólar fechou em alta de 1,29%, cotado a R$ 5,9106. A imposição de tarifas pelos EUA fez os mercados derreterem já na última semana. Donald Trump detalhou a medida na quarta-feira (2) e, desde então, bolsas despencaram pelo mundo — em especial na Europa e na Ásia. Os principais índices norte-americanos também foram atingidos em cheio: tombaram até 10% no acumulado da semana. As bolsas de Nova York também registraram as maiores quedas em um único dia desde 2020 — ano em que o planeta enfrentava a pandemia de Covid-19. Ao todo, empresas listadas no mercado norte-americano perderam US$ 6 trilhões em valor de mercado entre esta quinta e sexta-feira, conforme levantamento feito por Einar Rivero, da consultoria Elos Ayta.
O café seguiu a trajetória de outros ativos de risco no mercado financeiro e fechou a sessão em Nova York com preços em forte queda, já que a guerra tarifária ainda causa incertezas sobre o desempenho da economia global. Os contratos do café arábica para entrega em maio recuaram 5,72% nesta segunda-feira (7/4) para US$ 3,4480 a libra-peso. “Há um ambiente de incerteza muito grande, mas o mercado atualmente opera com a possibilidade de uma recessão global, e isso, se concretizando, afetaria o consumo de café”, avalia Vicente Zotti, sócio da Pine Agronegócios. Ele acrescenta dizendo que, desde o anúncio do tarifaço promovido por Donald Trump, commodities como o petróleo e o cobre se desvalorizaram bastante. “São ativos que têm forte ligação com a atividade econômica e essas quedas são uma alerta para a chance de recessão na economia”, acrescenta. De acordo com o analista, os investidores no mercado do café agora olham muito mais para fatores macroeconômicos do que propriamente para notícias relacionadas com a oferta. “Temos a possibilidade de manutenção das tarifas americanas, fato que seria ruim para a demanda por commodities como um todo. Agora com Trump podendo negociar acordos, ocorreria uma aceleração da economia global e consequente pressão de alta nos preços”.
Fonte: Mellão Martini