Infocafé de 26-11-2024
|
|||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
|
A Bolsa de N.Y. fechou em alta nesta terça-feira (26). A posição março atingiu a mínima de -0,75 pts e a máxima de +6,15pts, fechando em +4,05 pontos.
Ao final da sessão, o dólar fechou em alta de 0,04%, cotado a R$ 5,8080. Já no exterior, o foco ficou com a ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), divulgada hoje. O documento indicou que autoridades da instituição ficaram divididas sobre o quanto ainda precisariam reduzir os juros dos EUA. O grupo, no entanto, concordou que esse é o momento de evitar dar orientações muito concretas sobre como a política monetária do país deve evoluir nas próximas semanas. Fonte: G1.
De acordo com o Relatório da Hedgepoint Global Markets, as condições climáticas adversas, como seca e altas temperaturas, podem impactar negativamente o potencial produtivo da safra de café 25/26 no Brasil, especialmente no caso do café arábica. A expectativa é de uma leve retração na produção deste grão, estimada em 1,4%, enquanto o café conilon deve apresentar um aumento significativo de 12,2% em relação ao ano anterior. Essas previsões também refletem uma tendência global, com países como o Vietnã já registrando sinais de retração na comercialização de café. A maioria das origens deve enfrentar estoques finais menores, o que pode contribuir para um cenário de oferta restrita no mercado internacional.
A combinação desses fatores, aliada ao clima desfavorável no Brasil, pode continuar a sustentar os preços do café no mercado, mesmo diante das oscilações sazonais que caracterizam o setor. A oferta reduzida, especialmente do Brasil, maior produtor mundial, deve manter a pressão sobre os preços, tornando o produto mais valioso no mercado global. Com isso, o mercado de café deve permanecer volátil, com uma oferta limitada impactando diretamente a comercialização, podendo gerar ganhos em valor, embora com variações de acordo com as flutuações sazonais. “Embora nossas estimativas sobre a produção de conilon para o período, em relação a 24/25, projetem alta de 12,2%, chegando a 22,6 milhões de sacas, a safra de arábica pode apresentar queda de 1,4%, totalizando 42,6 milhões de sacas”, diz Laleska Moda, analista de Café da Hedgepoint. “Inicialmente, estimamos a oferta total de café no país em 65,2 milhões de sacas, avanço de 2,9% em relação à safra anterior, de 63,4 milhões de sacas, mas as condições climáticas futuras podem alterar nossas projeções”, observa a analista.
Fonte: Mellão Martini