N.Y finalizou a segunda-feira em alta, a posição dezembro atingiu a máxima de +2,20 pontos fechando com +1,05 pts.
O dólar comercial fechou em queda de 0,56%, cotado a R$ 4,0810. Investidores estavam mais otimistas com o cenário externo, após Estados Unidos e México chegarem a um pacto sobre o Acordo de Livre Comércio da América do Norte (Nafta). As negociações com o Canadá devem começar de imediato, com a expectativa de um acordo final ainda nesta semana. Além disso, o mercado ainda repercutia o discurso do chefe do banco central dos Estados Unidos, Jerome Powell, que afirmou, na sexta-feira, que a entidade mantém sua política de aumento dos juros aos poucos. Uma alta mais acelerada dos juros nos EUA poderia atrair para lá recursos aplicados em outras economias, como a brasileira. No Brasil, investidores continuam monitorando a cena eleitoral local, com a expectativa de maior exposição dos candidatos à Presidência com o início da campanha eleitoral na televisão na sexta-feira (31).
O boletim da Somar Meteorologia indica que por causa da passagem de uma frente fria, o fim de semana foi marcado pela chuva e pela queda acentuada na temperatura especialmente no Centro e Sul do Brasil. Geou em muitos municípios da Região Sul, mas a geada não alcançou o norte do Paraná e muito menos as áreas produtoras do Sudeste do Brasil. Nos próximos dias, o tempo seca de vez nas áreas produtoras entre o Sul e o Sudeste, a massa de ar polar perde força, e volta a fazer calor durante as tardes. A partir da quarta-feira (29), a chuva estará de volta ao sul do país, por causa da chegada de outra frente fria. No entanto, o sistema deve provocar chuva principalmente no Rio Grande do Sul e não alcança o Paraná. Para esses próximos 15 dias, pelo menos, a expectativa é de tempo mais seco e mais quente na maioria das regiões produtoras de café.
As exportações de café conilon no período de janeiro a julho de 2018 atingiram 872,123 mil sacas de 60 kg, as quais representam aumento de 527,6% em relação ao mesmo período de 2017, cujo volume exportado foi de 138,970 mil sacas. Dessa forma, o volume de exportações de 2018 indica recuperação da performance do café conilon, haja vista que houve queda de produção dessa espécie nos dois anos anteriores em decorrência de severa estiagem ocorrida no Espírito Santo, estado que antes produzia em média aproximadamente 80% da safra dessa espécie no Brasil. Com relação às exportações totais dos Cafés do Brasil, incluindo as duas espécies arábica e conilon -, nos sete primeiros meses deste ano foram vendidas ao exterior 16,924 milhões de sacas, ao preço médio de US$ 154,09, que geraram receita cambial de US$ 2,6 bilhões.
Os volumes exportados foram de 14,086 milhões de sacas de café arábica, que representaram 83,2% do total; 872,123 mil de conilon (5,2%), 1,958 milhões de sacas de café solúvel (11,6%) e 8,167 mil sacas de café torrado e moído, os quais representam menos de 1% do total embarcado. Especificamente no mês de julho de 2018, o Brasil exportou 2,3 milhões de sacas de café, número que representa um crescimento de 24,2% em relação ao mesmo mês do ano passado, no qual foram exportadas 1,8 milhão de sacas. De forma semelhante, a receita cambial obtida no mês – US$ 337,2 milhões – apresentou aumento de 10,8% em relação ao mesmo período de 2017 – US$ 304,3 milhões. Esses dados e análises constam do Relatório mensal julho 2018, do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil Cecafé, que está disponível na íntegra em disponível em https://bit.ly/2NlgmRq no Observatório do Café do Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Café.
Fonte: Embrapa Café.