N.Y. finalizou as operações nesta terça-feira com leve baixa, a posição setembro oscilou entre a máxima de +1,55 pontos e mínima de -1,50 fechando com -0,70 pts.
O dólar comercial fechou em queda de 1,06%, cotado a R$ 3,7430. A sessão desta terça foi afetada pelo anúncio de que a China vai adotar políticas para estimular a economia e compensar o impacto da guerra comercial cada vez mais acirrada com os Estados Unidos. As medidas, bem recebidas por investidores, incluem dedução de impostos e emissão de títulos para financiar projetos de infraestrutura. No cenário interno, investidores mantêm suas atenções na cena política, a poucos meses das eleições presidenciais.
O consumo de café no Brasil deve crescer 3,6 por cento em 2018, para cerca de 22,8 milhões de sacas, disse nesta terça-feira o diretor-executivo da Associação Brasileira da Indústria do Café (Abic), Nathan Herszkowicz, que vê a oferta para o setor neste ano como “normal” graças à safra recorde. “Passamos por uma crise de ansiedade porque os estoques do governo zeraram, e os físicos também… Mas nas últimas semanas o suprimento para a indústria está normal”, destacou o executivo no intervalo do Global Agribusiness Forum (GAF), em São Paulo.
Nos últimos anos, problemas climáticos afetaram a oferta de café no maior produtor e exportador mundial da commodity. Na virada de 2016 para 2017, na esteira de uma quebra de safra de conilon (robusta) no Espírito Santo, a Abic chegou a relatar suprimento “crítico” para a indústria. Em 2018, contudo, a perspectiva é de recuperação, e o Brasil deve colher um recorde de cerca de 58 milhões de sacas, segundo dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
“A qualidade do café está boa, surpreendente. Vamos recuperar vendas no exterior e aumentar no mercado interno”, frisou Herszkowicz. A previsão de alta de 3,6 por cento no consumo doméstico faz parte de um estudo da consultoria Euromonitor, disse ele. Conforme o diretor-executivo da Abic, as incertezas envolvendo os fretes não têm atrapalhado a logística de suprimento de café às indústrias, mas têm havido reprogramações e aumento dos custos. (Fonte: Reuters).
O selo Brazil Agro – Good for Nature do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento voltado para produtos da pauta de exportações do país foi apresentado nesta segunda-feira (23), em São Paulo, durante o evento internacional Global Agribusiness Fórum 2018 (GAF. O objetivo do selo é associar produtos do setor a sua origem, a condições de qualidade, de sustentabilidade e de padrões internacionais.
A identificação faz parte de uma política de incentivo à abertura de novos mercados, por meio de um plano continuado de negociações internacionais, que visa consolidar a imagem do país como produtor e exportador de produtos seguros para os consumidores. É uma das medidas voltadas para atingir a meta de conquistar de elevar a participação do Brasil no mercado mundial de alimentos dos atuais US$ 96 bilhões para cerca de US$ 146 bilhões. O desenvolvimento do selo foi discutido com empresários na sede da FIESP, em junho.
A apresentação na sede da entidade, à época, fez parte de exposição sobre a Estratégia para Abertura, Ampliação e Promoção no mercado internacional do agro brasileiro. Entre as exigências para obtenção do selo, estão as boas práticas e o bem estar animal, o cumprimento da legislação, a conformidade internacional, que inclui a execução de programas de integridade (compliance), o uso sustentável dos recursos e a preservação do meio ambiente.
Fonte: MAPA
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