A bolsa de N.Y. finalizou a segunda-feira com leve alta, a posição setembro oscilou entre a mínima de -2,90 pontos e máxima de +3,40 fechando com +2,10 pts.
A moeda norte-americana recuou 0,92%, cotada a R$ 5,0222. Na sexta-feira, o presidente do Fed de St. Louis, James Bullard, disse que a inflação nos Estados Unidos está mais intensa do que o esperado. Ele também afirmou que está entre as sete autoridades do banco central norte-americano que esperam que medidas mais agressivas –como um aumento de juros já no ano que vem– contenham as pressões sobre os preços. Em nota, Victor Beyruti, economista da Guide Investimentos, disse que “ativos de risco estão iniciando a sessão em tom de recuperação, retomando fôlego após a correção promovida na semana passada em resposta ao Federal Reserve”, que adiantou de 2024 para 2023 a previsão de alta de juros nos Estados Unidos. Juros mais altos nos EUA tendem a favorecer a moeda norte-americana com o ingresso de recursos de investidores que buscam retornos mais altos e, ao mesmo tempo, segurança.
O Rabobank informou nesta segunda-feira que revisou as safras 2020/21 e 2021/22 de café do Brasil, pois foi observado estoque de passagem muito maior do que o esperado em recente pesquisa, considerando também um aumento no consumo doméstico e as fortes exportações brasileiras. Para a safra passada (2020/21), a produção do Brasil foi projetada em 72 milhões de sacas (sendo 53 milhões do tipo arábica), ante projeção prévia de 67,5 milhões de sacas (49 milhões de arábica). Já a safra 2021/22, cuja colheita está em andamento, foi estimada em 56,7 milhões de sacas, sendo 36 milhões do tipo arábica (32% menor em relação ao ciclo anterior), disse o banco em um relatório. “A colheita 2021/22 brasileira avança sem grandes problemas, porém com uma expectativa de quebra de produção devido à bienalidade produtiva menor e baixos volumes de chuva”, disse o Rabobank. Fonte: Reuters via Notícias Agrícolas
Fonte: Mellão Martini