A bolsa de N.Y finalizou a terça-feira em baixa, a posição setembro oscilou entre a máxima de +0,40 pontos e mínima de -1,35 fechando com -1,05 pts.
O dólar comercial fechou em queda de 0,49%, cotado a R$ 3,8460. Investidores estavam mais aliviados após o presidente do Fed (Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos), Jerome Powell, indicar que a entidade deve seguir aumentando a taxa de juros aos poucos. O Fed já subiu os juros duas vezes neste ano e indicou que fará mais duas altas até o fim de 2018, mas o mercado teme mais aumentos, sobretudo após a intensificação da guerra comercial entre os Estados Unidos e seus parceiros, como a China. No Brasil, as atenções estavam voltadas para as eleições presidenciais de outubro. O foco continuava sendo para quem as legendas do chamado “centrão” vão declarar apoio. O mercado teme que um candidato que considere menos comprometido com contas públicas possa ganhar a disputa.
O boletim da Somar Meteorologia indica que a terça-feira é mais um dia de tempo firme na maioria das regiões brasileiras. Chove apenas no extremo Norte do Brasil, Região Sul e costa do Nordeste. Nas principais áreas do Arábica entre o Paraná e o Sudeste além do Conilon, o tempo segue firme e quente durante as tardes. Só tem previsão de chuva para o Paraná, São Paulo, sul de Minas e Espírito Santo, a partir de meados das semana que vem, ainda assim, de forma fraca e isolada. Quanto à temperatura, pelo menos até o fim do mês, não há previsão de queda acentuada no Brasil, que possa trazer riscos para o café.
Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Café Solúvel (Abics), foi exportado o equivalente a 1,648 milhão de sacas de 60 kg do produto no acumulado do primeiro semestre de 2018, volume que implica queda de 2% na comparação com as 1,686 milhão de sacas embarcadas nos seis primeiros meses de 2017. Os dados foram apurados junto ao Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé). Em relação à receita, as remessas nacionais de café solúvel ao exterior renderam US$ 275,7 milhões de janeiro a junho deste ano, montante que representou um recuo de 12% em relação aos US$ 313,9 milhões obtidos no primeiro semestre de 2017. O desempenho dos embarques de café solúvel do Brasil coloca o segmento no segundo lugar entre os tipos de café embarcados no ano, representando 11,4% do total e ficando atrás apenas da variedade arábica com sua representatividade de 85,2%. O preço médio do solúvel, no primeiro semestre do ano, foi de US$ 167,28 por saca. PRINCIPAIS DESTINOS – Os principais compradores do café solúvel brasileiro de janeiro a junho foram: (i) Estados Unidos, com a aquisição de 277.740 sacas (US$ 43,035 milhões); Rússia, com 197.018 sacas (US$ 34,649 milhões); Japão, com 147.210 sacas (US$ 33,285 milhões); Indonésia, com 129.148 sacas (US$ 19,241 milhões); e Argentina, com a importação de 123.572 sacas (US$ 16,883 milhões) do produto nacional.
Fonte: Abics.
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