A bolsa de N.Y finalizou a segunda-feira com leve baixa, a posição setembro oscilou entre a mínima de -2,65 pontos e máxima de +0,25 fechando com -0,75 pts.
O dólar comercial fechou em alta de 0,86%, cotado a R$ 3,8970. Investidores continuavam cautelosos diante da situação da Turquia. O país anunciou nesta segunda-feira uma série de medidas para tentar conter a forte desvalorização de sua moeda, em um momento de tensão com os Estados Unidos e de desconfiança dos mercados. O temor de que a crise turca se espalhe pelos países emergentes fez com que o dólar subisse frente a outras moedas, como o rand sul-africano e o peso mexicano. No Brasil, os investidores também mantinham o foco na cena eleitoral, na semana em que os candidatos à Presidência têm de registrar suas candidaturas no TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
O boletim da Somar Meteorologia indica que depois de um fim de semana de tempo seco e ainda muito frio, a semana começa com tempo firme e com a temperatura em gradual elevação. Na quarta-feira, a passagem de uma frente fria pela costa do Sul e depois do Sudeste, deverá aumentar a quantidade de nuvens, mas não vai provocar chuva (no máximo uma chuva muito fraca e isolada no Sul de Minas e apenas no final da semana. Quanto à temperatura, ela deve diminuir principalmente entre a quarta e a quinta-feira (16), mas longe de fazer o frio que fez na semana passada. A partir do próximo fim de semana, volta a chover com mais persistência no sul do Brasil, mas ainda com baixos acumulados no Arábica do Paraná. A Região Sudeste terá uma segunda quinzena de Agosto com pouca chuva. Hoje (13) os modelos mais estendidos mostram uma onda de frio em meados de Setembro, mas sem o risco de geada para o Café.
Os países produtores de café da África, nesta safra de 2017-2018, atingiram um volume equivalente a 17,63 milhões de sacas de 60kg, número que representa um acréscimo de 5,3%, se comparado com o mesmo período anterior. Tal performance positiva é atribuída principalmente ao crescimento verificado nos dois maiores países produtores do Continente – Etiópia e Uganda. Com base nesses dados, constata-se que na Etiópia a produção cresceu constantemente nos últimos cinco anos-safra, e, com isso, a atual será de 7,65 milhões de sacas, volume que corresponde a um incremento de 4,8% em relação à anterior. Em Uganda, a produção de café, depois de experimentar uma queda na safra 2015-2016, aumentou ligeiramente na safra seguinte e, na atual, estima-se que crescerá em torno de 2,8% e atingirá 5,l milhões de sacas de 60kg. Como a produção mundial de café da safra 2017-2018 está estimada em 158 milhões de sacas de 60kg, constata-se que a de todos os países do Continente Africano corresponderá a 11,2% desse volume. Entretanto, a despeito de ter ocorrido um crescimento na produção da Etiópia, se for estabelecido um comparativo do mês de junho de 2017 com o de 2018, constata-se que as exportações desse país caíram 14,8%, o que representa 0,4 milhão de sacas. Nesse mesmo contexto, registra-se ainda que também houve uma queda mais expressiva nas exportações de Uganda, em torno de 25,6%, cujo volume foi de apenas 0,32 milhão de sacas. Em contrapartida, em relação à Etiópia, no período de outubro de 2017 a junho de 2018, em comparação com o desempenho dos nove meses do mesmo período anterior, constata-se que houve um aumento de 7,4% nas exportações, as quais atingiram volume equivalente a 2,66 milhões de sacas. E, neste mesmo período, em Uganda houve uma redução de 2,7% nas vendas ao exterior, ao atingir 3,2 milhões embarcadas. Esses dados da performance da produção e exportação de café na África constam do Relatório sobre o mercado de Café – julho 2018, da Organização Internacional do Café – OIC, o qual está publicado na íntegra no Observatório do Café, do Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Café. Referido Relatório traz ainda como destaques dados atualizados do desempenho da cafeicultura da Ásia & Oceania, México & América Central, entre outras regiões produtoras. Acesse o Observatório do Café e leia na íntegra o Relatório sobre o mercado de Café – julho 2018, da OIC.
Fonte: Notícias Agrícolas