A bolsa de N.Y. finalizou a segunda-feira com forte alta, a posição dezembro oscilou entre a máxima de +8,00 pontos e mínima de -0,20 fechando com +7,70 pts.
A moeda norte-americana recuou 0,09%, vendida a R$ 5,1888. Na cena externa, o foco permaneceu na postura do banco central dos EUA quanto ao fim dos estímulos nos Estados Unidos. Na sexta-feira, o líder do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, afirmou que a economia dos Estados Unidos continua a progredir em direção às condições estabelecidas pelo Fed para reduzir seus programas emergenciais da era da pandemia, mas não apontou sinais de início de redução de compras de títulos. Na zona do euro, a confiança caiu mais do que o esperado em agosto depois de chegar a uma máxima recorde em julho, de acordo com o índice de sentimento econômico da Comissão Europeia, divulgado nesta segunda-feira. Já a expectativa de inflação na indústria atingiu máxima recorde. Por aqui, permaneceram as preocupações com a escalada da tensão política, com a crise hídrica e com a inflação, e os impactos nas projeções de retomada da atividade econômica e de geração de emprego e renda. O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) desacelerou a alta para 0,66% em agosto, mas ainda acumula avanço de 31,12% em 12 meses, mostrou nesta segunda-feira a Fundação Getulio Vargas.
O mercado de café opera com valorização desde a semana passada e apoiado nas condições do parque cafeeiro no Brasil. Com a seca prolongada e os dois episódios de geadas no mês passado, os números para a produção do ano que vem seguem incertos. Produtores aguardam pelo retorno das chuvas para entender o real impacto das adversidades climáticas na produção. Para essa semana, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) prevê o retorno das chuvas para Minas Gerais, mas sem atingir todas as áreas do parque cafeeiro. Ainda assim o cenário é de alerta, principalmente porque uma chuva sem continuidade, neste momento, poderia comprometer ainda mais o pegamento da florada da safra 22, que já sente os impactos da seca prolongada e duas geadas.
Fonte: Mellão Martini