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A bolsa de N.Y. finalizou a sexta-feira com boa valorização, a posição dezembro oscilou entre a máxima +6,15 pontos e mínima de -0,75 fechando com +4,20 acumulando na semana +10,70 pts.

A moeda norte-americana recuou 1,20%, vendida a R$ 5,1935. Na semana, acumulou queda de 3,47%. Na agenda de indicadores, a FGV divulgou mais cedo que a confiança da indústria teve queda em agosto, após mostrar recuperação nos meses anteriores, influenciada pela falta de insumos e pela alta da energia elétrica. No exterior, os mercados avaliaram o discurso virtual do líder do banco central dos EUA (Fed), Jerome Powell, no famoso simpósio econômico anual de Jackson Hole, nos EUA. Em sua fala, Powell afirmou que a economia dos Estados Unidos continua a progredir em direção às condições estabelecidas pelo Fed para reduzir seus programas emergenciais da era da pandemia. Ele defendeu a visão de que a atual alta da inflação provavelmente passará – sua fala não chegou a sinalizar o momento de qualquer mudança efetiva na política monetária.

A oferta mundial de café sofre um novo abalo com as rigorosas restrições impostas pelo Vietnã, o segundo maior produtor global, para conter a escalada da variante delta do coronavírus. O governo colocou Ho Chi Minh, que é um hub de exportação, em lockdown por causa do salto no número de casos de Covid-19 e impôs limitações à mobilidade em importantes áreas produtoras na região das Terras Altas Centrais. Exportadores enfrentam dificuldades para levar os grãos até os portos, além de outros problemas logísticos, como a grave indisponibilidade de contêineres e o encarecimento dos fretes. Associações empresariais, como a que reúne os produtores de café e cacau do país, pediram que o governo alivie as restrições, que, segundo essas organizações, provocam atrasos, aumentam custos e colocam transportadoras na posição de compensar compradores por atrasos nas entregas. Esta semana, o Ministro dos Transportes, Nguyen Van The, deu ordens para que as autoridades do sul do país façam o possível para facilitar o escoamento de produtos agrícolas, como café e arroz. Segundo o ministro, os governos locais precisam evitar exigências desnecessárias e burocracia. Os preços globais do café dispararam em reação às ameaças cada vez maiores à oferta na América do Sul e na Ásia. Seca e geadas destruíram cafezais no Brasil, o maior produtor global, focado na variedade arábica, de maior qualidade. A situação climática se soma a problemas de logística no Vietnã e na Indonésia. Após a geada quebrar a safra no Brasil, alguns torrefadores decidiram usar suprimentos mais baratos de café robusta do Vietnã. No entanto, a forte alta dos preços e as dificuldades de embarque tornam esta opção menos atraente.

Fonte: Mellão Martini

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