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Infocafé – 09/11

A bolsa de N.Y. finalizou a sexta-feira em baixa, a posição dezembro atingiu a mínima de -2,95 pontos fechando com -2,55 acumulando na semana -6,20 pts.

O dólar comercial fechou praticamente estável, com leve queda de 0,06%, cotado a R$ 3,7360. Com isso, a moeda termina a semana com valorização acumulada de 1,13%, na segunda alta semanal seguida. Investidores ainda repercutiam a decisão sobre juros nos Estados Unidos. .Internamente, investidores seguem ansiosos por novidades sobre a equipe de governo, sobretudo sobre o comando do Banco Central, e ainda sobre a reforma da Previdência. O Banco Central vendeu nesta sessão 13,6 mil contratos de swap cambial tradicional, equivalente à venda futura de dólares. Desta forma, rolou US$ 3,816 bilhões do total de US$ 12,217 bilhões que vencem em dezembro.

O boletim da Climatempo indica que a alta pressão predomina sobre a costa do Sudeste nesta sexta-feira. Na borda deste sistema, os ventos levam muita umidade para a faixa leste e sul de SP, no RJ, ES e áreas do leste e sul de MG. Não se descarta chuva forte e volumosa no RJ, ES e leste de MG. No Sul, ventos úmidos marítimos formam nebulosidade e chove fraco entre o nordeste do RS até o leste do PR. Risco de chuva forte e volumosa em GO e em MT. Pancadas de chuva também no centro-sul e oeste da BA, inclusive em Salvador.

O escritório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) no Brasil aumentou em 5% a estimativa de produção de café no Brasil na safra 2018/19 (entre julho de 2018 e junho de 2019), a 63,4 milhões de sacas de 60 kg, em comparação com a previsão anterior. As exportações para o mesmo período continuam com a mesma estimativa de 35,33 milhões de sacas, quase um nível recorde, 16% maior do que no ano anterior. O desempenho não é melhor, segundo o relatório, por falta de contêineres para despachar o produto. A produção brasileira de café arábica está projetada em 46,9 milhões de sacas, um aumento de 5% em relação à última previsão. Já a safra de robusta tem estimativa de 16,5 milhões de sacas, uma melhora também de 5% em relação à previsão anterior. O rendimento médio da colheita está estimado em 30,78 sacas por hectare, 5% a mais do que o previsto na estimativa anterior. O consumo no país foi revisado para cima, de 22,02 milhões de sacas para 23,2 milhões. A colheita de 2017/18 continua estimada em 50,9 milhões de sacas. Fonte: Estadão Conteúdo via ISTOÉ.

O Brasil entrará em uma nova fase de consumo de café com a esperada recuperação do crescimento econômico, aponta um estudo realizado pela Euromonitor International. O consumo fora de casa tende a avançar, estimulando a expansão de redes de cafeterias e lojas especializadas em café. Na avaliação da consultoria, o país está prestes a entrar na terceira onda de consumo do café. Nessa fase, o consumo fica mais sofisticado e as cafeterias e lojas especializadas se forçam a desenvolver novas formas de servir a bebida, para atrair clientela. Os processos automáticos de produção e preparação do café deixam de ser prioridade. “As empresas passam a investir mais na preparação manual e em processos que exaltam as características de cada grão. A figura do barista ganha relevância e o consumidor passa a ser mais exigente com a qualidade do café consumido”, afirma Angélica Salado, analista sênior da Euromonitor International. Ela cita o Canadá, Holanda, França e Alemanha como países que já vivem essa onda. De acordo com a analista, existem quatro ondas no mercado consumidor de café. A primeira consiste no aumento do consumo da bebida, mas sem preocupações com a origem e qualidade do grão. A segunda – na qual o Brasil se encontra – é marcada pela especialização e pelo aumento do consumo fora do lar. A diferenciação de cafés por origem e torrefação, o consumo do café em cápsulas em casa são algumas características dessa fase. No   terceiro estágio, o consumo fica ainda mais especializado. As cápsulas, que são destaque da segunda onda, começam a dar sinais de maturação e a concorrência aumenta bastante em todos os formatos de café. Na quarta onda, o café passa a ser adotado em novas ocasiões de consumo.

Fonte: Mellão Martini

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