N.Y. finalizou a quinta-feira em alta, a posição dezembro atingiu a máxima de +3,80 pontos fechando com +2,95 pts.
O dólar fechou em queda de 1,92%, cotado a R$ 5,5459. As atenções dos investidores seguem voltadas para a definição do resultado das eleições nos Estados Unidos. Se vencer em Nevada, o candidato democrata Joe Biden terá votos suficientes no Colégio Eleitoral para ser eleito o 46º presidente dos EUA. Para o republicano Donald Trump, o caminho é mais difícil: é necessário vencer na Geórgia, na Carolina do Norte e na Pensilvânia e virar o resultado em Nevada. Lá fora, as bolsas europeias operavam em alta. Já os preços do petróleo tinham leve queda. “A possibilidade de Trump judicializar as regras de voto pelo correio ou pedir recontagem de votos em algumas regiões do país já está assimilado no mercado financeiro, que segue em evolução. A expectativa é que o Senado siga liderado pelos republicanos e a Câmara com os democratas. De qualquer forma, cresce a expectativa do novo programa de estímulo [nos Estados Unidos]”, destacou a a equipe da Mirae Asset. Já Comissão Europeia avaliou que a segunda onda da pandemia de coronavírus destruiu as esperanças de uma rápida recuperação econômica na zona do euro. Segundo as novas previsões da Comissão, o Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro cairá 7,8% este ano e a recuperação em 2021 será menos expressiva que o esperado: 4,2%, contra 6,1% da estimativa de julho.
Apesar do retorno das chuvas na maior parte das regiões cafeeiras desde o início de outubro, fundamentais para a fixação das floradas abertas anteriormente e também para amenização do déficit hídrico, comum no período, mas especialmente forte neste ano, os volumes de chuvas têm desapontado. A Fundação Procafé e a Confederação Nacional da Agricultura (CNA) já vêm alertando sobre efeitos irreversíveis dessa condição adversa para o próximo ano, a despeito da previsão de aumento das chuvas a partir do dia 10/nov. Vale destacar que, apesar das previsões relativamente positivas desde o início de outubro, os volumes efetivostêm sido menores que os previstos além de mal distribuídos. Chama atenção principalmente o Sul de Minas, onde se encontra a maior área de café entre as regiões (538 mil hectares), o equivalente a 35% da área de café arábica do Brasil. Na região de Varginha, por exemplo, choveu cerca de 20 mm em outubro enquanto que na Baixa Mogiana, choveu 35 mm, contra médias históricas acima de 100 mm nestas localidades. Já no Cerrado mineiro e Alta Mogiana a condição hídrica é menos crítica mas também apresenta anomalia negativa. No ES, onde estão as maiores áreas de café conilon, ocorreu o contrário, com as chuvas de outubro superiores à média histórica. Além da falta de água, o excesso de calor também prejudicou os cafezais. As temperaturas médias acima de 23°C já fogem das condições ideais para o café arábica, sendo que, no final de setembro e início de outubro, por exemplo, estas foram entre 5°C e 7°C superiores aonormal nas áreas de café em MG, SP e PR. Para matéria completa acesse: https://cutt.ly/QgGhfN4 .
Fonte: Mellão Martini