31.7 C
Jatai

Infocafé – 04/09

N.Y finalizou a terça-feira com leve baixa, a posição dezembro oscilou entre a máxima de +0,20 pontos e mínima de -3,15 fechando com -0,35 pts.

Após subir pela manhã e encostar em R$ 4,20, o dólar comercial fechou quase estável, com leve alta de 0,03%, a R$ 4,1530. Investidores continuam atentos ao cenário político. O mercado também estava na expectativa sobre novas pesquisas de intenção de votos. Resultados de pesquisas normalmente causam preocupação e abrem espaço para especulação. Tensões comerciais continuam afetando os mercados globais e emergentes. As preocupações aumentaram  novamente após o anúncio do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, no fim de semana, de que não havia necessidade de manter o Canadá no Acordo de Livre Comércio da América do Norte (Nafta). Além disso, ele poderia acelerar rapidamente a guerra comercial com a China e impor mais tarifas às importações chinesas. As atenções também continuavam voltadas para a Argentina, onde o governo anunciou novos impostos e cortes de gastos na véspera para tentar equilibrar o orçamento.

A produção de café da Colômbia nos últimos 12 meses entre setembro de 2017 e agosto deste ano somou 13,993 milhões de sacas, 3,1% menos do que as 14,440 milhões de sacas no período de 12 meses anterior, informou nesta segunda-feira a Federação Nacional dos Cafeicultores do país (FNC). Considerando apenas o mês de agosto, a colheita no país maior produtor mundial de arábica lavado  foi de 1,258 milhão de sacas, recuo de 2,8% sobre as 1,294 milhão de sacas de agosto de 2017. Leia a notícia na íntegra no Valor Econômico em https://bit.ly/2NdPm9t . Via Notícias Agrícolas.

A espécie dos cafés arábicas cultivados no Brasil ocupa, neste ano-safra 2018, uma área plantada em torno de 1,505 milhão de hectares, o que permitirá produzir um volume equivalente a 44,333 milhões de sacas de 60kg com produtividade média de 29,5 sacas por hectare. Nesse contexto, se estabelecermos um ranking dos estados com maior área plantada com arábica, constataremos que Minas Gerais figura em primeiro lugar, cujo cultivo corresponde a 998,938 mil hectares, ou seja, 66,4% do total plantado. Em seguida vem São Paulo com 203,444 mil hectares, área que equivale a 13,5%; em terceiro lugar, Espírito Santo, com 156,603 mil hectares (10,4%); quarto, Bahia com 83,224 mil hectares (5,5%); quinto, Paraná com 37,400 mil hectares (2,5%); em sexto, Rio de Janeiro, com 13,368 mil hectares (0,8%). Se fizermos uma análise semelhante com o café robusta, nos cinco maiores estados produtores, com base na área utilizada com o cultivo dessa espécie no Brasil, teremos os seguintes dados: a área total cultivada corresponde a 375,730 mil hectares, a qual permitirá obter uma produção de 13,710 milhões de sacas, com produtividade média de 36,5 sacas por hectare.

O estado do Espírito Santo, que é primeiro colocado na produção de café robusta, se destaca com a maior área que totaliza 231,323 mil hectares e equivale a 61,6% do cultivo com essa espécie. Na sequência, vem Rondônia com 71,605 mil hectares (19,1%); Bahia com 47,200 mil hectares, em terceiro (12,6%); e Minas Gerais em quarto com 13,011 mil hectares (3,46%). Amazonas, Pará e demais estados produtores completam o restante da área. Esses dados e análises da performance da cafeicultura nacional, entre vários outros de interesse do setor, constam do SUMÁRIO EXECUTIVO DO CAFÉ – AGOSTO 2018, da Secretaria de Política Agrícola – SPA, do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento – Mapa, o qual está publicado na íntegra no Observatório do Café do Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Café disponível em https://bit.ly/2oBYZ3X .

Fonte: Embrapa Café// Mellão Martini

spot_img

Últimas Publicações

ACOMPANHE NAS REDES SOCIAIS