N.Y. finalizou a terça-feira em baixa, a posição julho oscilou entre a máxima de +4,40 pontos e mínima de -3,05 fechando com -1,30 pts.
O dólar fechou em queda de 1,49%, cotado a R$ 5,1465. A fraqueza persistente do dólar no exterior – pela expectativa de que o banco central norte-americano não subirá juros tão cedo -, a melhora das projeções de crescimento econômico no Brasil, o reforço de fluxos de recursos de exportadores, a alta de juros pelo Banco Central e notícias sobre andamento das reformas deram a investidores argumentos para alguma realização de lucros na moeda dos EUA em maio. Na cena local, a inflação elevada e a forte alta nos preços no atacado preocupa investidores à medida que pode levar a uma alta mais forte na taxa básica de juros. Mais cedo, o IBGE divulgou que a economia brasileira cresceu 1,2% no primeiro trimestre deste ano, voltando ao patamar pré-pandemia – e acima do esperado pelos analistas. O consumo das famílias, no entanto, recuou após dois trimestres de recuperação. A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) manteve a previsão de crescimento de 3,7% do PIB brasileiro em 2021, mas avaliou que a ampla disseminação do vírus da Covid-19 e medidas restritivas descoordenadas entre os Estados pioraram a situação sanitária no Brasil, considerada “preocupante”.
As exportações brasileiras de café em grão em maio chegaram a um total de 3.168.638 sacas de 60 quilos no acumulado fechado do mês, com 21 dias úteis computados (média diária de 150.888 sacas), com receita chegando a US$ 432,409 milhões (média diária de US$ 20,591 milhões), e preço médio de US$ 136,46 por saca. A receita média diária obtida com as exportações de café em grão em maio foi 11,95% menor no comparativo com a média diária de maio de 2020, que fora de US$ 23,387 milhões. Já o volume médio diário embarcado foi 16,05% menores que o de maio de 2020, que tinha o registro de 179.742 sacas diárias de média. As informações partem da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).
Fonte: Mellão Martini